Marlon Medeiros da Silva, 33, morador da Quinta-Lebrão, foi sepultado no Cemitério Municipal no final da tarde do último domingo. Ele morreu em consequência de traumatismo craniano que sofreu na madrugada do mesmo dia, após se envolver em confusão nas proximidades de um condomínio popular na Rua Bahia, no bairro de Santa Cecília, trecho também conhecido como “Barroso”. Segundo o que está sendo investigado, ele se envolveu em briga, com direito a socos e chutes e caiu, batendo com a cabeça no chão e sofrendo traumatismo. Ele chegou a ser socorrido por populares e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas faleceu pouco depois de dar entrada.
O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal, necropsiado e liberado para sepultamento. O homicídio foi registrado na 110ª Delegacia de Polícia. De acordo com o que foi apurado, os jovens apontados como autores da agressão que terminou em morte intervieram em uma briga entre Marlon e uma mulher que seria sua companheira e, além disso, a vítima teria partido para cima das namoradas desses rapazes, com muita agressividade. Ainda segundo a investigação, tal confusão foi ganhando cada vez mais proporções e violência, até que Marlon foi nocauteado e bateu com a cabeça. Os dois foram autuados por lesão corporal com resultado morte, indiciados e liberados para responder ao processo. Segundo o entendimento da autoridade policial de plantão, foi entendido como um caso de legítima defesa e, portanto, aplicada a exclusão de ilicitude.
Repercussão nas redes sociais
“Grande ser humano, que teve sua vida ceifada na madrugada de sábado pra domingo, na divisa da Lama Fria com o Barroso. Fizeram uma covardia com esse rapaz, espancaram ele até a morte”, publicou um amigo na rede social Facebook, pedindo Justiça para o caso. “Muito triste a covardia o que fizeram com Marlon! Espero que as autoridades tomem uma atitude de punir os responsáveis desse crime covarde”, comentou outra amiga, Daiana Alves.