Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Polícia já ouviu 30 testemunhas do sequestro do ônibus no Rio

A Polícia Civil já ouviu mais de 30 testemunhas no inquérito que apura a morte de William Augusto da Silva, de 20 anos, ontem (20), por atiradores de elite do Bope, após sequestrar um ônibus e manter 37 pessoas reféns por três horas e meia, na Ponte Rio-Niterói.

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro

A Polícia Civil já ouviu mais de 30 testemunhas no inquérito que apura a morte de William Augusto da Silva, de 20 anos, ontem (20), por atiradores de elite do Bope, após sequestrar um ônibus e manter 37 pessoas reféns por três horas e meia, na Ponte Rio-Niterói.

O inquérito foi instaurado ontem (20) mesmo, e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já ouviu os reféns e parentes do jovem.

“A DHC realizou perícia no local e o corpo foi encaminhado ao IML [Instituto Médico Legal] para exame de necrópsia. A arma que ele usava – aparentemente de brinquedo – também será periciada, assim como um teaser (equipamento de choque) e outros objetos encontrados com William”, informou a Polícia Civil.

O inquérito vai apurar também se houve a participação de outras pessoas no sequestro. O sequestrador não tinha antecedentes criminais e, segundo a polícia, estava passando por um surto psicótico no momento do sequestro.

O corpo de William foi liberado pelo Instituto Médico Legal pouco depois do meio dia de hoje (21). A família não divulgou o local do velório e do enterro.

A Secretaria estadual de Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência esteve no IML para garantir a gratuidade do enterro, conforme anunciado pelo governo, porém a família negou o auxílio. Segundo a secretaria, a avó de William tinha um plano funerário e a família optou por utilizá-lo.

Sequestro
Por volta das 6h de ontem (20), William obrigou o motorista a atravessar o coletivo na pista, na altura do vão central da Ponte Rio-Niterói. O ônibus faz a linha 2520, do Jardim Alcântara, em São Gonçalo, até o Estácio, no centro do Rio. Willian foi morto por atiradores de elite por volta de 9h.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que a operação foi um “sucesso” e que os atiradores serão promovidos e condecorados “por bravura”. Segundo a perícia, o corpo de William apresentou seis ferimentos a bala. Ele chegou a ser levado ao Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu aos ferimentos.

Tags

Compartilhe:

Edição 23/11/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Prédio que a Prefeitura comprou e está à venda em leilão é definitivamente do Bradesco desde julho

Rota Serra Verde ganha reforço na sinalização

Sítio Assunção, 95 anos de história e espiritualidade em Teresópolis

MPRJ traça estratégias de prevenção com mapeamento de risco geológico de Petrópolis

Último domingo de novembro com promoção no Parc Magique do Le Canton

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE