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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Possíveis candidatos a prefeito de Teresópolis em 2024

Passadas as eleições gerais, bastidores da política já costuram as candidaturas do ano que vem

Wanderley Peres

Passou a eleição do meio de mandato municipal, quando elegemos senador e deputados, e governador e presidente. Acabou também o ano e o carnaval já é na semana seguinte a que vem. Não tem mais desculpa, então, para não se falar da próxima eleição, de prefeito e vereadores, que ocorre no ano que vem e os preparativos para a disputa já começaram.

Sumidos aparecendo, antipáticos sorrindo, críticas à administração se soltando, soluções para tudo em comentários nas redes sociais… Os candidatos de 2024 já estão se articulando, e seriam mais de dez com essa pretensão em Teresópolis.

A quantidade se justifica porque a eleição que vem vai ser bem diferente da que passou. Além da máquina não estar no páreo, e quando está é até perda de tempo concorrer com ela porque os governantes sempre a usam despudoradamente em busca da reeleição, a máquina estadual também não reelegerá, e essas invejáveis estruturas que alavancam as candidaturas oficiais estarão inertes em 2024, quando os prefeitos vão estar mais preocupados em fechar as contas dos oito anos, enxugando os gastos e evitando o desperdício do dinheiro como promoveram nas candidaturas de reeleição. Sem as “Viúvas” do Estado e do Município bancando os candidatos oficiais, as chances serão bem mais justas ano que vem, daí uns dez já se animam a falar no assunto, sendo cotados nas esquinas e junto às lideranças políticas e partidárias.

O ex-prefeito Tricano se preservou na eleição passada visando a próxima e como sempre figura bem é um bom nome. O ex-prefeito Petto é outro que bem poderá colocar seu nome na urna mais uma vez e as referências a ele são sempre elogiosas, como o último prefeito do atual século “que completou o mandato” sem ser preso, cassado ou defenestrado. O ex-prefeito Celso Dalmaso colocou seu nome na urna na eleição de deputado não foi à toa. Foi bem e tomou gosto pelo voto de novo, não devendo ser descartado da disputa. A campanha, aliás, será favorável a quem tem experiência, por que a competência administrativa deverá ser o mais reclamado pelo eleitor ao final do governo de um prefeito incapaz como o que que vai estar deixando a prefeitura, se ainda estiver no cargo até lá.

Situação do vice-prefeito Dr Ari: “O vice de uma chapa vitoriosa por duas vezes pode disputar, em uma terceira eleição, a titularidade, já que, desta feita, não concorre ao cargo de vice, mas, sim, ao de titular. Para isso, não poderá substituir o titular nos seis meses anteriores à eleição”.

Com bom capital eleitoral, os ex-deputados Salomão e Luiz Ribeiro também poderão vir candidatos, como ainda o Dr. Maurílio. Suplente de deputado estadual bem votado em 2022, e presidente da Câmara Municipal, o novato Leonardo Vasconcellos é certo que vem candidato a prefeito, como também o ex-candidato a prefeito Alex Castellar, que apareceu bem na última disputa e de lá para cá viu o nome crescer por conta do seu trabalho na cidade a reboque do importante cargo que ocupa no governo estadual, de assessor especial do governador Cláudio Castro.

Protegido do deputado reeleito André Corrêa, que ocupa bom espaço na política teresopolitana, o vereador Rangel tem se destacado na Câmara, e numa dessas CPs a caminho, emplacando a cassação do prefeito, será nome forte como também não será fraco o nome que for apresentado pela Esquerda, os partidos do presidente Lula, que voltou ao poder e as ações sociais do governo federal poderão alavancar uma candidatura da legenda no município que agregue o lado positivo do governo. Embora exista uma má vontade do teresopolitano com a Esquerda, o nome da professora Maria Bertoche, possível única mulher da disputa, está numa crescente na política municipal e a possível candidata já participou do pleito à prefeitura antes, podendo repetir o feito até mesmo para marcar território. Em não sendo Bertoche, ainda tem a Carol Quintana, que foi candidata à Câmara e à Alerj e está em movimento.

Outros dois que também são lembrados nas conversas políticas visando a sucessão municipal são o empresário Ladmir Carvalho* e o vice-prefeito Ari. O primeiro, dizem que não vem por conta dos seus negócios. Mas, tem se soltado bastante o Ladmir ultimamente, conversando mais, buscando relação com pessoas importantes além do seu meio, e a forma como ocorreu o grande evento de reconhecimento da Assembleia Legislativa ao seu trabalho na cidade, na última semana, tem tudo a ver com a política. O outro, Ari Boulanger, já tem capital político e recursos não faltam a ele para impor uma candidatura a prefeito. O impeditivo à sua candidatura seria a questão legal, se pode ou não ser candidato, já que foi vice duas vezes seguidas.

Vereador Rangel tem o apoio do deputado Estadual André Correa

O prefeito não pode ser candidato, mas o vice, em não tendo assumido o cargo por vez nenhuma poderia. Consulta ao TSE, nesse sentido, Res. No 22.815 – DJ 24-6-2008, p. 20, confirma a possibilidade. “Consulta. Possibilidade. Vice-Prefeito reeleito. Candidatura. Prefeito. Eleições subsequentes. O vice-prefeito reeleito que tenha substituído o titular em ambos os mandatos poderá se candidatar ao cargo de prefeito na eleição subsequente, desde que as substituições não tenham ocorrido nos seis meses anteriores ao pleito”.

*Ladmir Carvalho divulgou nota confirmando convites de partidos mas informou que não tem interesse em ser candidato a prefeito de Teresópolis e explicou os motivos em resposta a um dos comentários

Edição 03/05/2024
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