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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Prefeito pede rigor na investigação de acidente em escola

Criança teve o dedo imprensado na porta da escola Belkis Morgado

No mesmo dia em que um acidente na Escola Básica de Fonte Coberta, em Cinfães, no distrito de Viseu, em Portugal, envolvendo um aluno de 9 anos de idade, filho de brasileiros, quando a criança teve as pontas de dois dedos mutilado naquele país em 10 de novembro, um acidente parecido ocorreu em Teresópolis, mutilando também uma criança dentro de uma unidade escolar.
Lá, o menino teria sido atacado por colegas, fechando a porta com força sobre a mão, amputando dois dedos. Aqui, imprevisto envolvendo duas crianças pequenas no banheiro, e uma fechou a porta atingindo a mão da outra, fez imprensar o dedo da menorzinha, de quatro anos. A criança foi levada para a Unidade de Cuidados Intermediários em Saúde 24h Dr. Eitel Abdallah Haje e, em seguida, transferida para o Hospital das Clínicas, onde aconteceu o atendimento.

No caso de Portugal, que repercutiu mundo afora, por conta da suspeita de preconceito racial, a criança teve acompanhamento psicológico, e o caso vem sendo investigado pela “Inspeção-Geral da Educação”, que confirmou a abertura de um processo formal para apurar ocorrido dez dias atrás. E, em Teresópolis, embora tenha sido informado do fato dias depois somente, o prefeito Leonardo Vasconcellos, ao ficar ciente do ocorrido, “determinou a instauração de sindicância para apuração e, no que couber, posteriores responsabilizações dos servidores envolvidos”, informou sua assessoria de imprensa.

Em Nota, assim que a notícia ganhou as redes sociais, com diversas versões do fato, a Secretaria Municipal de Educação informou que agiu de pronto, tomando as providências de atendimento e está providenciando a apuração das circunstâncias do fato lamentavelmente ocorrido na Escola M. Belkis Frony Morgado, no último dia 10. “A SME informa que a criança envolvida no acidente foi prontamente socorrida pela equipe da unidade escolar que, de forma imediata, comunicou o ocorrido aos responsáveis e encaminhou a criança à unidade de saúde mais próxima, onde recebeu os cuidados médicos necessários. A Prefeitura de Teresópolis e a SME lamentam o ocorrido e manifestam total solidariedade à menor e a todos os seus familiares colocando-se à disposição”.

Ocorridos no mesmo dia, coincidentemente, envolvendo brasileiros em condições tão distintas, os acidentes com crianças em escolas, particulares ou públicas, não são tão incomuns como parece, e muitos deles nem chegam a ser sabidos, naturalmente, pela presteza do atendimento da direção escolar e porque muitos deles ocorrem por conta de ações que fogem ao controle dos cuidadores, portanto imprevisíveis. Em Teresópolis mesmo, vez por outra se tem notícia de pequenos acidentes, já tendo ocorrido, inclusive a perda de um dedo numa das escolas que sempre foi considerada modelar na rede municipal de ensino, a Antônio Santiago, em Agriões.

O acidente de 1998 aconteceu na escola municipal Antônio Santiago, também envolvendo brincadeiras de crianças em horário de recreio

Eram 14h do dia 3 de dezembro de 1988, uma quinta-feira, quando o pequeno Maicon, de apenas 11 anos, foi vítima de um triste acidente na quadra de esportes. Tudo começou quando o menino subiu numa pilastra na lateral da quadra, perdendo o equilíbrio e caindo, depois de ter se agarrado a uma tela de arame. Para desespero dele e das outras crianças que estavam próximas, seu dedo ficou preso na grade, sendo arrancado com o impacto da queda. Maicon foi rapidamente socorrido pela merendeira da escola, que tratou de recolher o dedo e guardá-lo num saco com gelo. A vítima foi levada para o serviço de Pronto Atendimento do Hospital São José, sendo socorrida pelo saudoso médico Fred Maia, que prestou os primeiros socorros. Segundo relato publicado no DIÁRIO, “vendo que o hospital não tinha condições de fazer a cirurgia de reimplante, o médico solicitou à família a transferência de Maicon para o Rio de Janeiro. Numa corrida contra o tempo, a família iniciou uma série de contatos, oferecendo a Secretaria Municipal de Saúde o transporte para o Rio de Janeiro e o custeio da cirurgia. Após o reimplante, feito com sucesso através de uma microcirurgia na Clinica Particular Bambina, em Botafogo, o pequeno retornou para sua casa, no Meudon, onde está sendo cuidado pela família”. A cirurgia, no hospital do Rio de Janeiro, custou à época R$ 20 mil, segundo a matéria do jornal, valor corrigido aos dias de hoje em cerca de R$ 135 mil.

Teresópolis 20/11/2025
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