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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Prefeitura apaga Nota Oficial que acusava ENEL de erro

Confira os principais destaques

Além de mentiroso, incompetente
Da Procuradoria à Administração, passando pelo científico e tecnológico setor de Comunicação, espanta a incapacidade administrativa na prefeitura. É procurador usurpando poder encaminhando projetos de lei para a câmara como se fosse prefeito e orientando a atos oficiais ilegais, Administração aditivando contratos a torto e a direito, sem contar as constantes fake news espalhadas pela famigerada assessoria de comunicação.
E as besteiras são tantas que o governo está até precisando apagar rastros de suas impropriedades, como fez essa semana ao sumir com uma Nota Oficial que publicou em 16 de abril, incriminando a concessionária Enel, a quem o prefeito chegou a culpar pelo aumento que promoveu na CIP.
Percebendo os riscos da equivocada publicação, e vislumbrando as vantagens do substancial aumento na arrecadação com a CIP aumentada em até 300% “pela Enel”, a prefeitura, além de apagar a Nota Oficial, criou outra fake news, dizendo, agora, que o aumento da taxa de iluminação promove a justiça social, e beneficia cerca de “18 mil famílias”, isentas da contribuição.
“Houve um erro por parte da Concessionária de Energia ENEL na aplicação do decreto, que estabelece percentuais de cobrança de acordo com as faixas de consumo. Aplicado corretamente, o decreto é um instrumento de Justiça Social, que garante isenção para as faixas mais baixas de consumo e pagamento justo para os grandes consumidores não residenciais. O Prefeito Vinicius Claussen já cobrou pessoalmente da empresa providências para que seja feita a correção dos valores”, afirmava a Nota Oficial apagada do site.
O link para a publicação ainda existe, e seu rastro também. Mas, a Nota mesmo, só pra quem fez print. O problema é que, se não fossem os secretários um bando de amadores eles saberiam que site da prefeitura não é blog ou perfil pessoal de Facebook. Site de prefeitura é um veículo oficial, e os equívocos publicados neste espaço devem ser corrigidos oficialmente. Não se deleta um arquivo de órgão governamental, se publica outro, corrigindo a informação e desculpando-se pelo erro cometido anteriormente.
Apagar post é feio, e ilegal.

Um decreto que estava secreto
Além de deixar rastros na internet, onde palavras chaves ainda encontram publicação do prefeito acusando a Enel de erro que cometeu, vestígios da besteira que fez o governo foram ventilados também na última sessão da câmara, onde foi aprovado requerimento de informações ao prefeito sobre os supostos erros da Enel.
A câmara quer saber o inteiro teor do estudo que definiu o decreto de aumento, os índices e estudos que levaram à estravagante correção de 300%, e também que o governo aponte os erros cometidos pela Enel na cobrança autorizada pelo "secreto", disse o secretário Jayme Medeiros, decreto de reajuste.
Não errou ao dizer quer era secreto o famigerado decreto. Publicado em dezembro no escondidinho do DO digital, os vereadores só souberam dele depois que foi divulgado pelo Diário, duas semanas atrás.

A ação contra o Daponte
Todo mundo pensando que pegaram mais um vereador, que coisas de outro mundo estariam acontecendo na câmara municipal, e descobre-se que não é coisa nova e não sabida a ação civil pública contra o vereador Daponte, processo de número 2389-03, que corre na Segunda Vara Cível e já tem até decisão de bloqueio dos bens do vereador réu. A ação contra Milton Cesar Ramos Rodrigues é "sobra de campanha" de 2014 ainda, onde foi acusado pelo MP de usar recursos do gabinete para custear material de propaganda eleitoral.
Segundo o juiz, "o conjunto probatório que instrui a inicial da ação civil pública é bastante consistente na demonstração de sérios indícios acerca das irregularidades demonstradas nos autos, na medida em que indicaram a prestação de serviços de ´impressões de adesivos, lonas e faixas publicitárias´. A despeito de as referidas notas terem sido substituídas por outras, permanecem os indícios de irregularidade quanto aos pedidos de reembolso pretendido pelo réu, no ano de 2014, e consequente lesão aos cofres públicos".
Ainda segundo o juiz, "a bem da verdade, a substituição das notas faz reacender as suspeitas de que o demandado pretendia se locupletar por meio de vantagem indevida, atrelada ao cargo que ocupa (reembolso de despesas inerentes à sua função), conseguindo ser reembolsado de despesas que, em verdade, diziam respeito à sua campanha para o cargo de deputado estadual, no pleito de 2014, configurando-se, pois, em despesa de natureza pessoal, que não guardam qualquer relação com a sua atividade parlamentar, e, por isso, não seriam passíveis de reembolso pelos cofres públicos".
É isso, então.

Sanguessuga
"Uma criança morreu no pronto socorro por falta de atendimento no final de semana, e uma outra só foi transferida depois de quatro dias de agoniante espera. O Vinícius sacrifica a população em benefício próprio", falou do prefeito um vereador.

Chikungunya
O aumento de casos de dengue e chikungunya em Teresópolis não tem a ver com o calor, muito mais forte em outros lugares onde o mosquito não tem encontrado vida fácil.
O problema da cidade é o lixo que o prefeito não recolhe, e que serve de criadouro para os insetos.

Muito bom
Em aparte ao Raimundo Amorim, o vereador Hygor Faraco questionou nesta terça-feira, na câmara, a obrigatoriedade da Contribuição de Iluminação Pública.
– Se é contribuição, devia contribuir quem quisesse. Vamos ter que ver isso aí.

Muito ruim
Não tem xingamento pior para um prefeito que alguém afirmar ser ele pior que o tal Jorge Mario.
Foi o que disse do "tirano" Vinicius o vereador Amorim, lembrando que suas maldades e suas constantes mentiras o tornam pior também que o Tricano.

*** Vai ter evento de cerveja em espaço público mais uma vez, e a praça escolhida pelo prefeito para agradar o amigo do seu amigo foi a Olímpica Luis de Camões, na Várzea.
*** A novidade é que a autorização não foi dada pela justiça, mas pelos próprios vereadores que estão brigados com o prefeito.
*** E os dois estão brigados, imaginem se estivessem de bem.
*** É isso. Fui.

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Edição 23/11/2024
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