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Prefeitura de Teresópolis emite nota sobre acidente em transbordo de lixo

Segundo o documento, motorista estava em velocidade permitida. PMT explica ainda o motivo do novo destino dos resíduos

Na manhã desta terça-feira (22), o governo municipal emitiu nota sobre situação envolvendo um veículo de carga que fazia o transbordo de resíduos do lixão do Fischer e por pouco não causou um acidente com vítimas fatais no quilômetro 64 da rodovia BR-116, em Andradas, no Segundo Distrito. Uma das caçambas/container puxada pelo caminhão de empresa de reciclagem terceirizada pelo município tombou em trecho de curva e os detritos atingiram dois veículos que estavam no sentido contrário, sendo mais grave uma Hillux de cor branca, onde três pessoas ficaram levemente feridas. Segundo a prefeitura, o transporte ocorria de acordo com as determinações do contrato de transbordo e que o serviço é legalizado inclusive no INEA (Instituto Estadual do Ambiente), com o MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos e Rejeitos) atualizado e que o motorista seguia dentro do limite de velocidade previsto para o trecho.
“Além disso, os veículos da empresa contratada para fazer o transbordo do lixo recolhido no município são novos, inclusive, o caminhão que fazia o serviço nesta segunda-feira tem menos de cinco anos de uso. De acordo com as primeiras informações sobre o acidente, pelo tacógrafo do veículo, o mesmo trafegava a uma velocidade de 54 km/h, sendo que no referido trecho há radar e a velocidade permitida é de 60km/h. Assim, o motorista estava dentro da velocidade permitida. O município acompanha a situação dos feridos, que foram encaminhados pela ambulância da concessionária EcoRioMinas ao HCTCO”, informa a PMT.
Também respondendo a questionamento feito pelo Diário de Teresópolis, a “gestão” explicou o motivo de o transporte do lixo do município ter deixado de ser levado para uma cidade da Baixada Fluminense e estar seguindo atualmente no sentido de Minas Gerais. “A Prefeitura ressalta ainda que, por solicitação do Parnaso (Parque Nacional da Serra dos Órgãos), devido à possibilidade de acidentes na área da unidade de conservação ambiental, transferiu o local de recebimento do material de Nova Iguaçu e Belford Roxo (RJ) para Leopoldina (MG)”.

Uma das caçambas/container puxada pelo caminhão de empresa de reciclagem terceirizada pelo município tombou em trecho de curva e os detritos atingiram dois veículos que estavam no sentido contrário, sendo mais grave uma Hillux. Foto: Leitor Repórter

“Lixo tem, falta gestão”
A retirada dos resíduos do município ocorre desde que o outrora aterro, atualmente lixão do Fischer, foi interditado a medido do Ministério Público. Em meados de 2023 um grande incêndio tomou conta das montanhas de detritos e durou vários dias, espalhando fumaça tóxica em vários bairros. A solução encontrada pela “gestão” foi pagar para levar o lixo para outras cidades, ao custo mensal de quase R$ 800 mil. Importante frisar ainda que o problema do encerramento das atividades do Fischer e necessidade de encontrar uma destinação final correta de todo o lixo produzido no município vem sendo discutidas desde o início do governo Claussen, ficando apenas no campo dos estudos e promessas até que a prefeitura foi obrigada a realizar uma contratação emergencial de um serviço que mensalmente custa um valor astronômico aos já combalidos cofres públicos.

Edição 22/11/2024
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