Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Linha chilena: GCM e PM realizaram oito flagrantes em Teresópolis

Operação de combate à utilização do material proibido será intensificada e também levada às escolas

Isla Gomes

No último fim de semana, agentes da secretaria municipal de Segurança Pública, através da Guarda Civil Municipal, e do 30º Batalhão de Polícia Militar, realizaram novas ações de fiscalização com o objetivo de combater o uso de linha chilena para soltar pipas. Ao todo, oito pessoas foram flagradas utilizando o material, que é proibido por lei. Foram realizadas investidas em espaços públicos nos bairros Ermitage (Parque Ermitage), Meudon (Quadra de esportes do bairro), São Pedro (Vila Olímpica) e Fátima (Praça Juscelino Kubitschek). “Nós iniciamos as operações na sexta-feira, 04, atendendo o bairro do Alto, próximo a Casa de Cultura Adolph Bloch, no bairro de Fátima, bairro São Pedro no entorno da Praça dos Expedicionários e dentro da Vila Olímpica. Também operamos no Meudon e na Fazenda Ermitage, que é o lugar de solicitação maior da população. Em apenas três dias de operação apreendemos mais de dez carretéis de linha chilena”, relata o Comandante da Guarda Civil Municipal, Gil Wellington.
O cerol é o nome dado a uma mistura de cola, geralmente de madeira, com vidro moído ou pó de ferro, que é aplicado nas linhas que são utilizadas para erguer as pipas. Mas ultimamente há um material muito mais perigoso, a linha chilena – que chega a cortar quatro vezes mais do que a linha com cerol. Ela é feita a partir de quartzo moído e óxido de alumínio. O uso desses materiais representa um grande perigo aos motociclistas, ciclistas e pedestres que estejam nas ruas, na maioria das vezes os acidentes nesse âmbito terminam em morte.
A operação no município será realizada de forma contínua nos finais de semana, período em que crianças, jovens e adultos aproveitam para brincar de soltar pipas em praças e em outros espaços públicos. O Comandante da GCM também destacou que um dos princípios da operação é justamente a conscientização da população, principalmente das crianças.
“Nós compreendemos que soltar pipa é um lazer para a criançada, por isso estamos buscando conversar com elas para explicar que elas podem continuar tendo essa prática, mas sem o uso de cerol, com a linha normal a prática é cem por cento liberada, vale ressaltar que nas operações nós não recolhemos as pipas, o foco da operação é as linhas com cerol e as linhas chilenas. Em breve começaremos com uma campanha nas escolas de prevenção, nossa ronda escolar irá conscientizar as crianças sobre os perigos dessa prática e as consequentes dessa atividade ilícita”, ressaltou.
No estado do Rio de Janeiro, a comercialização, o uso, o porte e a posse da substância constituída de vidro moído e cola (cerol), além da linha chilena, e de qualquer produto utilizado na prática de soltar pipas que possuam elementos cortantes, são proibidos por lei e é considerado crime penal capitulado nos artigos 129, 132 e 278 do Código Penal Brasileiro, além do artigo 37 da Lei das Contravenções Penais. As denuncias contra essas práticas podem ser feitas através do número 153.

Edição 21/11/2024
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Resgatada de maus tratos, cadela Jade ainda não encontrou um novo lar

Teresópolis: Curso de Balística Forense, uma imersão na visão do perito criminal

Diplomação dos eleitos em Teresópolis será no dia 19

Operação Foco e Sefaz apreendem meia tonelada de cobre em Teresópolis

Programa “Limpa Rio” não resolve situação do Paquequer

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE