Nesta terça-feira (11), O Diário publicou novo flagrante de imprudência na faixa elevada construída próximo ao número 445 da Avenida Feliciano Sodré: o condutor de um VW Fox atravessando a passagem de pedestres para mudar de faixa, passando do sentido Alto para o lado em direção ao Centro. Como alertou a reportagem, tal situação tem ocorrido com frequência. Na manhã desta quarta (12), a Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade instalou uma barreira de concreto com o objetivo de impedir que condutores façam o retorno proibido e irresponsável. A instalação foi acompanhada pelo secretário de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade, Sérgio Mauro Louzada, e pelo subsecretário da Guarda Civil Municipal (GCM), Gil Wellington.
Além do risco de atropelar um pedestre, o condutor do Fox poderia ter atingido uma bicicleta na ciclofaixa ou mesmo um veículo automotor que estivesse na Feliciano Sodré sentido Centro, com o motorista sem prestar atenção na manobra – que tecnicamente não poderia ser realizada ali. E, apesar de absurda, essa não foi a primeira vez que o fato ocorreu. Desde a inauguração da polêmica faixa elevada, a única do tipo em todo o município, alguns motoristas foram vistos realizando a imprudência. De acordo com o Artigo 207 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a multa por fazer uma conversão em local proibido é de R$ 195,23 e o infrator recebe 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Esta infração é considerada grave pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Já o Artigo 206 trata justamente sobre realizar uma manobra de retorno sobre a faixa de pedestre, gerando risco aos pedestres que estão utilizando a faixa. Mais um caso de e infração grave, com uma multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH.
Motoqueiros são reincidentes
A falta de respeito do motorista do Fox, e outros flagrados fazendo essa bandalha, chama bastante atenção. Porém, é preciso atentar também para situação semelhante que ocorre diária e frequentemente ao longo do Canteiro Central: motoqueiros cruzando a divisória das avenidas Lúcio Meira e Feliciano Sodré sem se preocupar se estão colocando em risco pedestres, ciclistas e outros condutores de automotores, visto que quem trafega pela pista principal não tem como ficar vigiando, ao longo dos 2,5 quilômetros das duas vias, “se alguém vai atravessar do nada na sua frente”. Um dos locais onde os motoqueiros passam por cima do Canteiro com mais frequência é próximo ao cruzamento com a Rua José Correia da Silva Júnior, com o objetivo de agilizar a viagem em direção ao Alto, sem ter que dar a volta pela Rua Jornalista Délcio Monteiro, ou seguir pela Djalma Monteiro e Tenente Luiz Meirelles para pegar a pista sentido São Pedro.