A Prefeitura de Teresópolis, através de representantes das secretarias municipais de Assistência Social e Direitos Humanos e de Meio Ambiente, promoveu uma reunião com a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do Fischer – outrora aterro e atualmente novamente um lixão às margens da rodovia BR-116. O objetivo foi ouvir as demandas dos catadores e buscar soluções que sejam benéficas tanto para a categoria quanto para a situação do lixão do Fischer. “Através de diálogo, ouvindo as demandas, estamos atentos às necessidades dessa categoria e procurando alternativas para resolver um problema que persiste há anos. Nosso objetivo é encontrar soluções que beneficiem tanto os catadores quanto a situação no lixão”, pontuou o secretário municipal de Meio Ambiente, Coronel Leonardo Maia.
No final de janeiro, foi realizada reunião envolvendo o governo municipal, representado pela secretaria de Meio Ambiente, e Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) para tratar da mudança no sistema que vem sendo realizado no local. “O lixão do Fischer está passando por importantes reestruturações. O local está sendo reformulado com diretrizes necessárias para que a operação de transbordo dos resíduos sólidos para o aterro sanitário licenciado ocorra de forma mais eficiente, cumprindo as exigências do contrato estabelecido com a empresa que presta o serviço no município e as determinações judiciais”, informou a Prefeitura Municipal.
Dinheiro do governo estadual
Em visita a Teresópolis em meados de janeiro, o Governador Cláudio Castro anunciou a liberação de R$ 5 milhões do Fecam (Fundo Estadual de Controle Ambiental) para a elaboração de um projeto executivo e na execução de obras de remediação do local – deixando então o município de pagar para que o lixo seja transportado para outros municípios. Transformado em um lixão após anos de abandono e falta de cuidado, o antigo aterro foi fechado por ordem judicial após um incêndio, em junho de 2023. “Depois do incidente, a Prefeitura de Teresópolis deu início ao transbordo dos resíduos sólidos para um aterro sanitário licenciado”, informa a PMT, que agora pretende retomar a utilização do local de maneira organizada, mas para isso depende do estudo técnico que deve ter início em breve.