A situação de muitos gatos doentes pela cidade que ficam abandonados e sem tratamento virou alvo da solidariedade que quer ajudar esses animais com tratamento, alimentação e a busca de um lar para serem acolhidos depois da recuperação. O grupo “Meu Gato Sem Nome” é uma iniciativa criada por Gisele Lemgruber que realiza uma mobilização nas redes sociais em busca de apoio para conseguir ajudar o maior número possível de gatos afetados pela esporotricose, uma doença que tem cura, mas que está afetando muitos animais de rua. O objetivo é arrecadar ajuda através de doações e apoio voluntário para que todos os bichinhos consigam ter uma vida saudável e feliz.
“Esse trabalho começou depois que eu vi um gatinho muito doente na rua quando eu passava próximo à FESO e vi que estava sangrando com feridas e levei para a veterinária para cuidar daquele animal em sofrimento. Conversando com a veterinária, eu soube que o tratamento é simples, apenas fazendo uso de um medicamento por determinado tempo. Eu não acreditei que as pessoas estavam se desfazendo dos bichos por causa disso, por uma preguiça de cuidar. A partir de então, desde setembro do ano passado eu passei a tentar mudar essa realidade e fundei o “Meu Gato Sem Nome” que busca divulgar a informação que a esporotricose tem cura, que é possível através de um simples tratamento”, explicou Gisele.
Ela destaca que o trabalho está cada vez mais conhecido e procurado, por isso precisa cada vez mais de apoio para conseguir dar conta desta demanda: “As pessoas me encontram através do Instagram, Facebook, WhatsApp e conseguem me encontrar também por indicação e assim que os gatos são retirados das ruas, primeiramente são levados a um veterinário. Após isso, começamos o tratamento de acordo com a necessidade do gatinho. Existem tratamentos de três meses, quando pegamos no estágio inicial, mas tem aqueles que podem durar um ano. Com isso, tentamos no dia a dia cuidar deles, tratar de cada um e também buscando ajuda. Atualmente cuido de seis gatos com a mesma doença e com isso são mais custos com remédio, ração e assim vai ficando mais difícil. Dessa forma contamos com a ajuda de diversas pessoas que se importam com a causa para restabelecer a saúde desses gatinhos”.
Evento de adoção e informação
Gisele explica que o trabalho é voltado a devolver a saúde aos animais para que eles possam ganhar um novo lar com alguém que se interesse pela adoção e possa se dedicar a dar a mesma atenção e cuidado. Todos são castrados para evitar o aumento da população de animais de rua. Para facilitar o contato com quem pode adotar, o grupo vai realizar um evento nesta semana: “No dia 6 de fevereiro, na Agro Quental que fica perto da Casa de Saúde, vamos a partir das 9 da manhã com diversos gatinhos. São gatinhos de 45 dias até seis meses, prontos para a adoção e assim ganharem um novo lar”.
Quem quiser entrar em contato com o grupo, seja em busca de adoção ou mesmo para apoiar de alguma forma, basta acessar o Instagram @meugatosemnome_ ou pelo telefone (21) 97501-6927.