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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Radares na rodovia Amaral Peixoto serão desligados

DER-RJ anunciou retirada de 16 equipamentos instalados em áreas de risco

O Departamento de Estradas e Rodagem do estado do Rio (DER-RJ) começará a desligar radares de velocidade instalados em áreas de risco de rodovias estaduais, em cumprimento à Lei Estadual 7.580/17, de autoria do deputado Dionísio Lins (PP). Ao todo, serão retirados 16 equipamentos na antiga rodovia Amaral Peixoto (RJ-104 e RJ-106), entre São Gonçalo e municípios da Região dos Lagos. O anúncio foi feito após cobrança de comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj). Presidente da Comissão de Turismo, o deputado Welberth Rezende (PPS) comemorou a decisão e lembrou que o cumprimento da Lei foi tema de uma audiência pública realizada no início de maio. "Fizemos a audiência sobre o número excessivo de radares nessa rodovia, com a presença do DER, e a partir dela começamos a cobrar o cumprimento da lei. Enviamos ofício à Polícia Militar solicitando as informações sobre áreas de risco, que embasaram essa decisão. Agradecemos à atual gestão do Detro pelo apoio e pela decisão", destacou.
Segundo Welberth, o grupo continuará discutindo os radares em rodovias de acesso a regiões turísticas do estado. "O radar tem caráter educativo, não pode estar escondido com o objetivo apenas de arrecadar", completou. Autor da lei e presidente da Comissão de Transportes da Alerj, o deputado Dionísio Lins afirmou que vai acompanhar o desligamento dos radares anunciados e cobrar a extensão da medida a outras rodovias. "Não queremos incentivar o desrespeito às leis de trânsito como o excesso de velocidade e o avanço de sinal, mas sim colaborar para reduzir o número de vítimas inocentes que acabam tendo que escolher entre ser roubado ou avançar o pardal e ser multado", disse o deputado.
Vice-presidente da Comissão de Turismo e moradora da cidade de Maricá, que tem seu principal acesso pela rodovia Amaral Peixoto, a deputada Zeidan Lula (PT) também comemorou a decisão e afirmou que vai continuar cobrando. "É um primeiro passo, mas apresentamos também outras sugestões, como no caminho para Maricá elevar a velocidade acima de 60 km e retirar todos os radares de 50 km que foram instalados esse ano. Queremos acabar com a insegurança para a população e prejuízo para o turismo, atividade que gera tantos empregos na nossa região", destacou Zeidan.

Áreas de risco
Os 16 radares que serão desligados nas duas rodovias foram definidos com base em informações passadas pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar a pedido da Alerj. Presidente do DER, Uruan Cintra de Andrade afirmou que os radares não serão apenas desligados, mas retirados das rodovias, e que outras estradas estaduais passarão por análise semelhante com base em dados sobre a violência.
Em vigor desde maio de 2017, a Lei Estadual 7.580 proibiu a instalação de novos radares em áreas de risco mapeadas e conhecidas por terem grandes índices de assaltos ou confrontos armados. A mesma lei também determinou a realização de estudos para a retirada gradual de radares já instalados que se encontrem em áreas de risco.

 

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Edição 26/11/2024
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