Marcello Medeiros
Personagem principal de uma história que poderia ter acabado com um final bem triste, mas cujo capítulo foi reescrito graças à ação da COPBEA e Polícia Civil, a cadela Jade ainda não encontrou um novo lar para viver. Ela foi resgatada de maus tratos na última semana, encontrada em um canil clandestino no bairro da Fazendinha, onde era obrigada a gerar grandes ninhadas da raça American Bully Pocket. Na última, a gestação de 15 filhotes com o parto sendo realizado em casa – o que não é recomendado para essa raça. Somente cinco sobreviveram e Jade só não morreu porque, quando viu que a cadela estava entrando em choque, o proprietário do suposto canil a levou para um veterinário. Felizmente a história chegou ao conhecimento das autoridades, o homem foi preso, Jade foi salva e os cinco sobreviventes encaminhados para adoção. Uma semana depois, a simpática “mamãe de quatro patas” ainda não conseguiu um novo lar e está aos cuidados da Coordenadoria de Proteção e Bem Estar Animal de Teresópolis. “Ela é uma dama, um animal muito carinhoso e que merece um tutor que lhe dê toda a atenção e cuidados que precisa”, pontua Josiane Ribeiro, responsável pela COPBEA.
O morador da Fazendinha foi autuado por maus tratos e manutenção de um canil clandestino. Ainda segundo as investigações, cada filhote dessa raça pode valer até R$ 5 mil e, em uma rede social, o homem vendia por R$ 1 mil. Ele foi levado para presídio na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Imagem feita pelos policiais e equipe da COPBEA no local do flagrante mostra o semblante extremamente triste da cadelinha, que na 110ª Delegacia de Polícia, recebendo bastante carinho e vendo que seus bebês teriam um destino bem diferente do seu, era outro animal. Após o registro policial, Jade e os filhotes foram atendidos em uma clínica veterinária para posteriormente serem encaminhados para novos lares.
Contato e denúncais
Quem tiver interesse em se candidatar a tutor da American Bully Pocket pode agendar uma entrevista com a COPBEA através do WhatsApp (21) 96828-2031. Esse número também recebe denúncias de maus tratos, que podem ser encaminhadas ainda à Ouvidoria Geral do Município, através do aplicativo eOuve.