Para impulsionar o setor artesanal, o Sebrae Rio lançou nesta terça-feira (19), Dia Nacional do Artesão, um edital com 50 vagas para capacitação de empreendedores do setor. Um levantamento feito pelo Sebrae Rio, com base nos dados do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), mostra que, no ranking dos estados brasileiros com o maior número de artesãos cadastrados no país, o Rio de Janeiro está em terceiro lugar (17,4 mil). Ceará (20,8 mil) e Bahia (18,3 mil) ocupam o primeiro e segundo lugar, respectivamente.
Para participar do programa, os artesãos devem ter CNPJ ou a Carteira Nacional do Artesão, emitida pelo PAB. As inscrições podem ser feitas pelo link https://sites.rj.sebrae.com.br/inscricao/projeto-maos-criativas até dia 14/4. O Sebrae Rio subsidiará 98% do programa e os aprovados no processo pagarão uma taxa de R$ 100,00 (à vista ou em até 12X no cartão de crédito) para ter acesso a mais de 45 horas de atividades coletivas e individuais, num formato híbrido (o programa é online e terá algumas atividades presenciais, que também serão disponibilizadas no formato online).
Para Anderson Ribeiro, analista e gestor do Artesanato do Sebrae Rio, “o projeto que valoriza o artesanato brasileiro faz com que esses empreendedores tenham em mãos ferramentas que vão contribuir para a geração de renda e a sustentabilidade de seus projetos”. Entre os temas das capacitações estão: design de produto, tendências e inovações, marketing digital, finanças para artesãos, vendas, técnicas de negociação, como expor produtos em feiras e eventos, entre outros.
Getúlio Max, artesão que trabalha com madeira, falou sobre a edição anterior do projeto. “Participar do Projeto Saberes e Fazeres do Sebrae foi de grande importância para minha trajetória empreendedora. A cada consultoria fui adquirindo novos aprendizados que agregam muito em meu dia a dia. Assim pude desenvolver uma linha de luminárias que está sendo um grande sucesso aqui na marcenaria. A 34ª Feira de Artesanato em Belo Horizonte foi uma experiência incrível, fiz benchmarking, conheci artesãos de todo o Brasil e pude levar minha arte para outro estado”, disse ele.