Numa tarde do dia 26, cinco anos atrás, servidores da Cultura plantaram mudas de árvores na calçada em frente a Casa da Memória Arthur Dalmasso, sede administrativa da Secretaria de Cultura de Teresópolis, na Várzea. A espécie escolhida foi o resedá, nas cores branco, rosa e roxo, mudas pequenas, compradas na loja Pró-Verde, alí na rua José Correia da Silva Júnior, Esquina do Pecado, e que couberam em três bolsas de supermercado. Hoje, as mudinhas estão frondosas árvores, encantando a todos que passam pelo local, especialmente no início do ano, quando a espécie dá sua generosa florada. Um mês depois, ainda em 2014, outras 25 mudas, da mesma espécie, foram plantadas na calçada da rua Tietê, em frente a Casa de Cultura Adolpho Bloch, no bairro de Fátima, onde, além de embelezar o local, impedem desde então que o passeio público seja usado como estacionamento de veículos.
Considerada a “musa das calçadas”, devido seu porte e ao fato de não ter raízes agressivas e beleza abundante, o resedá, ou "estremosa", como também é conhecida, é uma espécie amplamente utilizada na arborização urbana. De porte pequeno, não alcança mais de 6 metros de altura, sendo por isso indicada para calçadas com rede elétrica.
De nome científico, "Lagerstroemia", da família "Lythraceae", o resedá é um arbusto oriundo da Ásia, e tem crescimento lento. Alimento para pássaros, abelhas e borboletas, o resedá é uma árvore que perde todas as folhas durante o inverno, quando mostra outro tipo de beleza, podendo ser podada se tornar-se inconveniente, não exigindo molhação nem cuidados especiais.
Fotografia tirada essa semana, na Casa da Memória.