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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis: Leonardo antecipa ações do governo que começa em janeiro e já tem ações em andamento

Agência reguladora municipal para o contrato da água, reforma das escolas, casa do autista, reestruturação da rede de saúde, emendas parlamentares para a construção do hospital municipal, instituto federal, decoração de natal, gabinete de crise, mobilidade urbana, centro de convenções, concurso público, transição do governo….
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Wanderley Peres

Presidente da Câmara Municipal, primeiro suplente de deputado estadual, e prefeito eleito do município, o vereador Leonardo Vasconcellos deu entrevista ao programa Hélio Carracena nesta segunda-feira, 18, e a primeira fala foi sobre a incursão da comitiva teresopolitana à Brasília, durante a semana passada, quando gabinetes de deputados e ministros souberam dos problemas do nosso município e prometeram ajuda. “Conseguimos resultados interessantes. De pronto, nos encontramos com a ministra Nisia, e levamos para a sua apreciação, não só o sonho do nosso hospital, que ela nos prometeu ajudar nisso, mas as questões da saúde no município, como o teto da média de recursos da alta complexidade, que estamos recebendo a menos e ela já garantiu que fará a revisão. Pedimos a ela, ainda, a habilitação da cardiologia do HCT, um processo que já dura vários anos, embora a instituição já esteja apta ao reconhecimento. Com essa habilitação, que é muito importante para o hospital, vamos ter a cirurgia cardíaca hemodinâmica, que só se faz no particular e vai ser feita pelo SUS já no início do ano que vem”.

RECURSOS PARA O HOSPITAL

“O Rio tem 46 deputados, e essa bancada tem cerca de R$ 300 milhões por ano em emendas, para a realização de obras estruturantes, divididas em até 8 projetos. E o nosso hospital está agora entre os projetos aptos a receber esse recurso no ano que vem. É uma conquista e tanto, e que só será realizada porque o projeto foi considerado interessante para os deputados, e já temos vinte assinaturas, porque fizemos contato, em Brasília, com o Bebeto, Crivela, Hugo Leal, Soraya, Dima, Reimont e Lindberg, entre outros. E ainda os senadores Portinho e Flávio Bolsonaro, que também decidem a aplicação dessas emendas. O hospital está entre os oito projetos contemplado, e teremos 54 milhões, graças aos deputados e senadores, porque alguns vão mandar, também, as emendas da cota individual. O Crivela foi R$ 10 milhões, para custeio da saúde; o Luiz Lima entre 6 e 7 milhões, o Marcos Tavares, outro 5 milhões, e vamos buscar esse recurso até chegar aos R$ 32 milhões que precisamos, que é o teto da saúde no nosso município. E no ano que vem, vamos buscar de novo esses 32 milhões, e mais os R$ 32 milhões da bancada, é o compromisso dos deputados com Teresópolis. Vamos fazer os estudos, topografia, para o local já, mas pretendemos fazer o prédio na avenida Alberto Torres”.

TEM QUE TER RETORNO

“Os deputados têm o dinheiro que os municípios precisam. Mas a conquista desse recurso não pode ser unilateral, não é só ir lá pedir o dinheiro e gastar. Tem que ter os projetos, e dar o suporte político. Tem que haver o reconhecimento, o agradecimento, para que o deputado mande esse dinheiro para o município e queira mandar mais. O dinheiro vinha, era desviado para outras finalidades que não aquela acordada com o deputado, e não havia o reconhecimento. Eu estava em Brasília no dia que a Prefeitura divulgou que haviam chegado as motocicletas da Guarda Municipal. Chegou porque um deputado mandou o dinheiro, e o mínimo era a notícia informar o nome de quem deu o dinheiro. O político quer que o dinheiro chegue ao destino que ele se propôs, para atender ao povo. Mas, precisa, também, que se reconheça quem conseguiu esse dinheiro. Veja o caso do dinheiro do canil, que o deputado que conseguiu o dinheiro, e se comprometeu com as protetoras da causa animal, e aí não usaram o dinheiro com o fim que o deputado previu. Não é assim que se faz, porque está errado”.

SAÚDE DA FAMÍLIA

“Em três anos a gente constrói o prédio do hospital. E enquanto estiver sendo feita a obra vamos dar atenção à infraestrutura da saúde, que precisa de reparos, vamos estruturar o Cemusa para ser a retaguarda à Upa, vamos aumentar os atendimentos, e ampliar o Saúde da Família.

CASA DO AUTISTA

As emendas da Soraia e do Hugo Leal, para as crianças neuroatipicas são da ordem de 3 milhões, que chegam em fevereiro ou março, por aí, e já avisei a deputada para vir a Teresópolis em 6 de julho, no aniversário do município, quando vamos inaugurar essa casa. Esse é o reconhecimento necessário, mostrar às pessoas que o deputado está ajudando a cidade, e com isso vamos buscar outras emendas, porque o parlamentar está sendo reconhecido.

INSTITUTO FEDERAL

“O prédio que pertence ao INSS, e o prefeito tentou mas não conseguiu, aí ofereceu o terreno, que levaria uns dois ou três anos para o prédio ser erguido nele, e enquanto isso ficaríamos sem o ensino, pensamos diferente, na possibilidade de levar a uma das nossas boas escolas esse ensino de nível superior, em escola noturna, até que a construção ocorra, e conversamos sobre isso com o deputado Lindbergh, que tem influência junto ao instituto, e está pronto a ajudar a cidade, mas aí estivemos com o ministro Lupi, e ele prometeu agilizar a cessão do prédio do INSS, que já está pronto e pode ser adaptado rapidamente, e as aulas já começariam no ano que vem. Foi um pedido pessoal ao ministro, e ele vendo a nossa necessidade, e percebendo que sua ação podia ajudar, nos prometeu em ceder o prédio do INSS, para que as aulas do IFT comecem logo. Fiz o pedido enquanto presidente da Câmara e como prefeito que vai assumir a cidade, e o ministro já prometeu de adaptar o prédio para receber o instituto no ano que vem, já recebendo os alunos. Quando não estou dormindo é isso que gosto de fazer, a relação política, porque a política muda a vida das pessoas. E conversar para conseguir as coisas que vão mudar a vida das pessoas é muito gratificante. A gente conversa com um, ouve, aí entendendo o que falar com outro, e assim a coisa anda. Ficou amigo da cidade o ministro, e vamos tratar todos eles muito bem, ministro e deputado, e senador, quando vierem aqui, ou formos de novo em Brasília, dando a importância que merecem, porque não se trata de conseguir emendas, mas de conseguir aliados para o governo e a cidade.”

FALTANDO ÁGUA

Estamos aí com esse problema da água. E essa é uma briga que eu travei sozinho, e disse aqui, em entrevista, que até romperia o contrato com a empresa, e o Leonardo que falou aquilo é o mesmo, presidente da Câmara ou prefeito. De imediato, nós vamos implantar uma agência reguladora municipal, para tomar conta da Água da Imperatriz. Essa concessão não pode ficar na conta da Agernesa, que fica lá no Rio de Janeiro e não conhece a nossa realidade. Já que o Vinícius vendeu o que era nosso, e a Justiça não decidiu ainda a questão, vamos criar uma agência nossa, e vamos ver bem esse contrato, e fazer ele ser cumprido, e se não for cumprido, vamos às vias de fato, e romper isso. Vamos montar a agência, de imediato, porque o faturamento com a agência vai para o Rio de Janeiro, e a agência do Rio não está fazendo o seu trabalho em favor do teresopolitano, que é quem paga a conta do trabalho que não faz. Vamos exigir que o contrato, enquanto ele dure, que ele seja cumprido à risca, mas não à risca só a favor do proprietário, mas do usuário do serviço”.

DÍVIDAS

“Vamos levantar a quem a Prefeitura deve, e vamos auditar esses valores, para conferir se a dívida é real. E, vamos, depois, ver como pagar isso. Precisamos, de imediato, garantir os serviços essenciais, com pessoal reduzido. Mas, tudo isso, só vamos saber até o dia 20, quando teremos os números e um raio x do que está ocorrendo na Prefeitura, porque não se sabe de nada”.

GABINETE DE CRISE

Estamos já na estação das chuvas e, em um mês e pouco é o nosso mês mais complicado, em que incidem mais chuvas fortes, todo ano. A chuva sempre cai na estação dela, e temos que estar preparados. Não é só colocar os desabrigados em escolas e cadastrar em aluguel social. Antes das chuvas, temos que saber onde abrigar as pessoas em pontos de apoio, ter o essencial para atender as pessoas. Temos que ter, nesta estação, um gabinete para o período de chuvas, não um gabinete de crise, mas que vai ver as prioridades para a preparação. Se as sirenes estão funcionando, se tem abrigos preparados, se tem alimentos estocados… Temos a preocupação, porque é uma responsabilidade, e estamos nos cercando de pessoas com capacidade de fazer, a preocupação não é só com a chuva, temos que nos relacionar com os órgãos de prevenção”.

ÔNIBUS

“Estamos entendendo as linhas, as necessidades dos passageiros, e faremos anúncio já em janeiro, para informar sobre o que estamos providenciando. Com os estudos que estão sendo feitos, vamos ter o que mostrar já no início do governo”.

DECORAÇÃO DE NATAL

“Até agora não tem decoração de Natal. A partir de janeiro, vamos ter a ajuda da Edna Petto e vamos propor um Natal bacana para o ano que vem, com o fim social e turístico da decoração de reciclagem, como era antes. A decoração natalina era uma coisa que funcionava bem, e precisa voltar”.

CENTRO DE CONVENÇÕES

“Já estive com o ministro, rapidamente, que é do União Brasil, e ele já está vendo a agenda para uma conversa mais longa, enquanto preparamos o que pedir a ele. Juridicamente, o prédio da Sudamtex pode ser uma possibilidade para a instalação de um centro de convenções, mas precisamos avançar nisso. Embora aquele acordo tenha sido uma coisa horrível, temos ali agora um prédio de 3 andares de mil metros quadrados cada, e ainda uma praça e um túnel, e ainda uma área de terras à margem do rio, alugada por vinte anos que já são só mais quinze porque se passaram cinco ou seis anos da assinatura do acordo”.

MOBILIDADE URBANA

“Existem recursos federais para custear a implantação da mudança do trânsito na cidade. E temos ainda que ver essa questão da estrada de Itaipava, que começa dentro da cidade e vamos brigar para que esse marco zero volte para onde era, no posto da polícia na entrada do Quebra Frascos. Não pode o governo federal interferir na cidade, mudando sentido de trânsito, impedindo acesso a bairro. No estudo de mobilidade é um conjunto de pessoas entendendo o comportamento da população, pessoas que fazem caminhos diferentes, embora os pontos de destino e saída sejam os mesmos, e precisam ser vistas todas as possibilidades, é preciso usar a ciência, porque o que fica bom para uns pode não ficar bom para outros”.

CEMITÉRIO

“Ali no cemitério, temos um problema de ordem ambiental, que a Prefeitura tem que cumprir, dando o destino correto aos restos mortais, assunto que não se resolveu ainda, apesar do TAC existente. Existe um cemitério particular, que terá crematório, poderia ter sido feita uma proposta de parceria na hora da concessão, ser feitas cremações em contrapartida na hora da concessão, em vez da cova rasa a cremação. Ali se confunde crianças e animais e sepulturas, isso é uma falta de respeito com a população que não pode continuar”.

PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

“Fui eleito três vezes, e substitui o presidente Pedro Gil em outro momento. A escolha do presidente depende de uma relação do vereador com outro, é uma relação de conquista que eles estão travando. Vamos estudar o orçamento municipal, que é uma peça de responsabilidade do atual governo, e vamos fazer os ajustes necessários, porque será com ele que vamos trabalhar ano que vem. Meu mandato de presidente termina no último dia do ano, e vou encerrar a Câmara, entregando aos funcionários, e o vereador de mais idade, no caso o doutor Amorim, ele que vai dar posse aos vereadores, e esses vereadores elegerão o novo presidente, e esse presidente faz a posse do prefeito”.

CONCURSO PÚBLICO

“Em janeiro, vamos ver a necessidade de lei complementar para o concurso público ou não, se vai suprimir vagas ou aumentar. O sindicato diz que precisamos de cerca de 1.500 vagas, e vai ter uma comissão de avaliação para a criação do concurso”.

TRANSIÇÃO DE GOVERNO

“Estamos levantando os problemas para montar e definir as necessidades e as capacidades dos nomes que temos à disposição na hora própria, vamos falar sobre isso, e quando tivermos um diagnóstico da transição, vamos tratar de tudo isso. Em respeito à transição, porque existe um governo e temos o nosso dia de começar, por enquanto apenas vamos nos preparar. Estamos com muita vontade de trabalhar. Mas, não vamos chegar lá achando, temos uma boa ideia do que precisa ser feito resolver distorções, e ajustar a máquina. Temos que ver a questão do início do ano escolar, o estado geral das escolas, as escolas fechadas, porque nos comprometemos a reabrir todas elas e dia 20 eu já posso dar o diagnóstico da herança que vamos encontrar”.

Edição 21/11/2024
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