A implantação de um banco de empregos para mulheres vítimas de violência doméstica no Sine Teresópolis foi o tema da reunião realizada na última sexta-feira, 18/08. A proposta tem como base a Lei Municipal 4.297/2023, sancionada pelo Prefeito Vinicius Claussen. De autoria da Vereadora Márcia Valentim, a legislação institui a política municipal de inclusão desse público no mercado de trabalho.
Participaram do encontro o secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Lucas Guimarães, a secretária dos Direitos da Mulher, Margareth Rosi, a Vereadora Márcia Valentim e a equipe do Sine Teresópolis.
“A Gestão Municipal vai investir na regulamentação desta lei. Já prestamos atendimento à clientela encaminhada pela Secretaria da Mulher, mas vamos ampliar essa política dentro do programa Emprega Terê. Isso acontecerá por meio do treinamento da equipe do Sine Teresópolis para o acolhimento dessas mulheres e a criação de vagas específicas para o direcionamento profissional deste público”, destacou o secretário de Trabalho, Lucas Guimarães, informando que a iniciativa faz parte do Pra Cima Terê – Programa Estratégico de Fortalecimento Econômico e Geração de Empregos, no eixo Emprega Terê.
Entre os objetivos da legislação está o acesso prioritário nas ações de orientação, recolocação e qualificação profissional, respeitando o perfil vocacional e o interesse da mulher.
“Fui convidada para trazer uma clareza sobre este tema e definir onde essas mulheres que sofreram violência doméstica poderão buscar ajuda para a sua inclusão no mercado de trabalho. Estamos debatendo o assunto para implementar a lei da melhor forma possível”, resumiu a Vereadora Márcia Valentim.
A legislação dará uma importante contribuição para auxiliar na autonomia econômica das beneficiadas, que muitas vezes são financeiramente dependentes dos agressores. “Tudo o que vem ajudar as mulheres que sofrem qualquer tipo de violência é sempre frutífero. Estamos alinhando com a Vereadora Márcia Valentim todos os passos para fazer valer a lei e fortalecer as mulheres que precisam entrar no mercado de trabalho”, concluiu a secretária dos Direitos da Mulher, Margareth Rosi