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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis terá evento para cobrar responsabilidade e respeito no trânsito

“Nós na Rua” enfatiza atenção aos ciclistas, patinadores, skatistas e condutores de outros meios de locomoção, frequentemente desrespeitados

Criado no Rio de Janeiro, o evento “Nós na Rua” será realizado em Teresópolis no próximo dia 14, às 14h, na Praça Olímpica Luís de Camões, na Várzea, com o objetivo de conscientizar a população local sobre a responsabilidade de cada um no trânsito. O foco principal é chamar a atenção para os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes com pedestres e condutores de veículos não motorizados, que às vezes precisam dividir espaço com todos os outros e quase sempre se colocando em risco porque ainda há quem acredite que não precisa olhar com atenção para quem está de bicicleta, patinete, skate ou patins, por exemplo. Para participar do passeio que será realizado após a reunião e ato de conscientização, é solicitada a utilização de equipamentos de segurança. Não há necessidade de inscrição prévia e a organização é do grupo Terê Rolling (@tererolling).

Bombeiros prestam atendimento a ciclista “atropelado por pedestre” na Avenida Oliveira Botelho, no Alto, na última semana. Foto: Plantão


Como se percebe, o evento tem como foco chamar a atenção para os “menores” no cada vez mais pesado trânsito de Teresópolis. Porém, entre esses elementos, o mais frágil de todos às vezes esquece que também tem suas responsabilidades e inclusive está sujeito a multas previstas no Código de Trânsito Brasileiro, que somente o artigo 254 prevê seis condutas praticas por pedestres consideradas infrações. Uma delas é andar ou permanecer nas pistas de rolamento, ou seja, caminhar pelas vias por onde passam os carros é proibido, com exceção dos locais sinalizados para travessias.
O CTB também informa sobre a proibição de pedestres cruzarem a pista em viadutos, pontes ou túneis. Outra proibição é atravessar as vias nos cruzamentos. Realizar eventos como passeatas, desfiles e manifestações que interrompam a passagem de veículos, sem a devida autorização, também é considerado infração. São citadas ainda a obrigatoriedade de respeitar a sinalização adequada e as áreas específicas para travessias de ruas e avenidas. No caso das faixas, importante frisar que não basta “sair atravessando”. Quando há semáforo, ele deve prevalecer sempre. Além disso, mesmo nas faixas sem a sinalização luminosa, o pedestre deve prestar atenção se há tempo suficiente para a travessia com segurança. Caso se jogue na frente de um veículo que esteja muito próximo, o risco de atropelamento é grande.

“Isso é ruim, mas o pior é saber que eu poderia ter tido uma lesão ainda mais grave ou até sido atropelado porque uma pessoa não prestou a devida atenção na hora de atravessar uma avenida de grande movimentação como a Oliveira Botelho”, destaca Marcello Medeiros, que ficou quatro dias internado no HCTCO

Pedestre “atropela” ciclista
Um dos muitos exemplos onde a falta de atenção pode causar fatalidades teve como vítima o repórter e apresentador da Diário TV Marcello Medeiros. Na última quinta-feira (28), ele seguia de bicicleta pela Avenida Oliveira Botelho, no Alto, quando foi “atropelado” por um pedestre, levou um tombo e terminou com uma fratura na lombar. “Quando seguia sentido Soberbo percebi que havia um casal na lateral da pista, bem antes da faixa. Os dois me olhavam e, assim, entendi que eles me viram e perceberam que já estava bem próximo. De repente o rapaz olhou para a outra pista e correu para atravessar, dando uma trombada na minha bicicleta, que tombou e me projetou para o chão. Bati com as costas muito forte no chão e, quando tentei levantar, senti uma dor enorme e falta de ar. Deitei no chão e lá fiquei até a chegada do Corpo de Bombeiros. Foram quatro dias de internação no HCTCO e por muito pouco não vou precisar passar por uma cirurgia na coluna. Precisarei ficar afastado de qualquer tipo de atividade nos próximos 90 dias, usar um colete ortopédico e muletas. Isso sem esquecer os medicamentos e todo o planejamento que havia feito para os próximos meses”, conta Marcello, que estava com viagem de bicicleta pelo Peru marcada para daqui a dois meses, já adiada. “Isso é ruim, mas o pior é saber que eu poderia ter tido uma lesão ainda mais grave ou até sido atropelado porque uma pessoa não prestou a devida atenção na hora de atravessar uma avenida de grande movimentação como a Oliveira Botelho”, completa.

Uso errado da ciclofaixa
Outro tema sobre o trânsito local que precisa ser mais discutido é a utilização correta da ciclofaixa demarcada nas avenidas Lúcio Meira e Feliciano Sodré. Frequentemente é comum encontrar caminhantes, corredores e ciclistas no sentido errado, colocando a si mesmo e a terceiros em risco. Bicicleta é veículo, portanto deve seguir na mesma direção do trânsito. Quem está a pé, caminhando ou correndo, precisa seguir no sentido contrário ao fluxo. Dessa forma, terá um tempo maior de reação caso algum veículo invada a ciclofaixa e, cruzando com um ciclista, basta manter o canto da área demarcada e haverá espaço suficiente para ambos. Rotineiramente, pedestres fecham a passagem, obrigando a quem está de bicicleta a sair para faixa dos veículos ou aguardar a “boa vontade” do cidadão em liberar um espaço na área demarcada às margens das vias. Outro ponto observado é que frequentemente é registrada a presença de motos, ou ainda patinetes elétricos que ultrapassam a velocidade máxima para a ciclofaixa, que é de 25km/h.


Edição 26/07/2024
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