Vinicius Barros *
Desde 2018 o horário de verão não é realizado em nosso país, mas em breve pode ser reativado. O motivo dessa medida do Governo Federal é trazer a redução da concentração de consumo elétrico entre 18 horas e 21 horas. Com essa possível volta, diversos setores econômicos do Brasil poderão ser beneficiados, como o turismo, comércio, bares e restaurantes. O que teresopolitanto acha com da volta desse horário? O Diário foi às para ouvir a opinião das pessoas.
O comerciário Fabrício Neves compartilhou sobre o lado benéfico dessa medida. “Acho uma boa, os dias serão mais longos e dá para mais coisas durante o dia”, pontuou. O empresário Paulo Sérgio destacou a importância do horário de verão para o comércio. “Acho muito interessante para o comercio, porque o pessoal que sai do trabalho num horário mais cedo, tem mais tempo visitar o comércio e passear durante o dia, e sendo alongado mais o dia é interessante para o comerciante”.
Bruno Daniel, correspondente bancário, destacou sobre o impacto positivo do horário de verão em sua vida. “Ter mais uma horinha no dia para fazer seus fazeres no final da tarde, eu acho bem bacana isso”. A empresária, Thays Dias, ressaltou as vantagens e desvantagens sobre o horário de verão. “Acho que a parte boa é que podemos aproveitar mais a luz do dia, vai anoitecendo e o sol ele continua. A parte ruim é que está passando o tempo tão rápido e com o horário de verão o tempo passa mais ainda”. A empresária ressaltou o impacto positivo de o dia ser mais longo, onde as pessoas teriam mais tempo para passear pelo shopping melhorando na visibilidade e nas vendas. Dias concluiu dizendo não ver economia energética durante o horário de verão em suas contas.
Já para o técnico em informática Roleys Vicente, não muda muita coisa. “Eu sei que tem os prós e contras, mas na minha vida não vai mudar nada, porque o horário que entrar vamos respeitar, continuar a acordar no mesmo horário, voltando a trabalhar no mesmo horário, então na minha via não impacta muito não”.
O Ministério de Minas e Energia esclareceu que o retorno do horário de verão deve ser analisado sob diversos aspectos, antes que possa entrar em vigor. O MME continuará analisando as condições com responsabilidade, de modo que garanta a segurança energética para todos os brasileiros, mas não há data prevista para essa decisão.
O horário de verão
O horário brasileiro de verão foi instituído pela primeira vez pelo então presidente Getúlio Vargas, de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932. Desde então, no Brasil, o horário funcionou continuamente de 1985 até 2018, quando o governo federal passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética.
Antes da extinção, o período de vigência do horário de verão entre os meses de outubro e fevereiro era definido, de acordo com critérios técnicos, para aproveitar as diferenças de luminosidade entre os períodos de verão e do restante do ano. A medida impactava na redução da concentração de consumo elétrico entre 18 horas e 21 horas.
De acordo com o decreto nº 9.242 de 2017, a hora de verão funcionava a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte. Mas, se coincidisse com o domingo de carnaval, o encerramento ocorria no domingo seguinte.
*Estagiário