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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresopolitanos contabilizam prejuízos com a chuva de granizo

Telhados danificados e veículos amassados após tempestade. Especialista dá dicas para recorrer ao seguro

Luiz Bandeira

A chuva de granizo que surpreendeu o teresopolitano na tarde desta terça-feira, 04, acabou causando estragos em telhados de residências e estabelecimentos comerciais em diversos bairros, além de provocar danos em veículos que no momento da chuva não se encontravam sob alguma cobertura que protegesse das pedras de gelo que caíram do céu. Nesta quarta-feira, 05, as pessoas começaram a contabilizar os prejuízos e reparar os estragos da chuva do dia anterior e nossa reportagem registrou alguns casos. Jeferson Alves, conhecido como Janjão, tem uma pequena marcenaria na Estrada Fonte Santa, no bairro com o mesmo nome, onde produz móveis sob encomenda, e ficou no prejuízo. Ele relatou ao jornal O Diário e Diário TV que no momento em que a chuva danificava o telhado da sua marcenaria ele não estava no galpão. “Na hora eu não estava na marcenaria, estava com meu filho na fisioterapia e assim que eu vi pela janela a chuva de granizo, eu tentei ligar para o rapaz que trabalha comigo, o Zequinha, ele automaticamente me retornou a ligação e falou ‘Janjão, vem cá porque tá chovendo dentro da marcenaria, quebrou o telhado todo’. A gente tem aqui mais de 60 furos no telhado, pois é um telhado antigo, mas já tivemos chuvas bem pesadas e não chegou ao ponto de furar, mas as pedras que estavam caindo eram de quatro centímetros, caindo em cima das máquinas, uma pedra até acertou a cabeça do Zequinha no meio da marcenaria”, relata o marceneiro.


Além dos móveis que estavam em produção a maior preocupação dele era com seus equipamentos. “As máquinas em si estão funcionando, está tudo tranquilo, a gente não teve perdas nenhuma, mas pegaram água, o motor fica dentro delas, a coladeira de borda que eu ainda não liguei, porque foi a que mais pegou água e como o coleiro dela é em cima, a gente não sabe se aconteceu alguma coisa internamente, mas foi bastante chuva”, conta Janjão. O marceneiro garantiu que nenhum cliente seu será prejudicado. “Quando eu cheguei, a gente já tomou providência de secar todos os móveis que estavam sendo confeccionados, alguns a gente vai ter que trocar peças deles, não tem jeito, só quem trabalho com MDF, sabe como funciona né? Alguns são muito bons outros já não são tão resistentes a umidade, porque a gente trabalha por ambiente. Tai o prejuízo, mas vamos correr atrás porque Deus é um só e ele salva todo mundo. Agora na verdade a gente tem que providenciar telhas novas, botar uma telha mais forte esse telhado aqui tem quase quarenta anos, então já está na hora de trocar, essa chuva só veio pra antecipar”, resume Janjão.
Além dele, outros moradores da Fonte Santa relataram casos de telhados quebrados e móveis danificados após a tempestade. De acordo com a Defesa Civil, o fato ocorreu em vários bairros, como Caleme, Cascata do imbuí, Posse, Quebra Frascos, Jardim Serrano, Granja Florestal, Albuquerque, São Pedro, Ermitage e Prata. Entre segunda e terça-feira, foi registrado o seguinte quantitativo de chuva em alguns bairros: 14,53 mm/24h Três Córregos, 10,24 mm/24hs, 14 mm/24hs Corta Vento e 8,6 mm/24h na Granja Florestal. “Fiquem atentos aos alertas da Defesa Civil de Teresópolis”, informou ainda a secretaria.

Danos em veículos
Quem tem carro também correu o risco de danos na lataria ao ser atingida pelas pedras de gelo da chuva de ontem. Para minimizar possíveis prejuízos é bom entender que algumas apólices de seguro cobrem pequenos amassados na lataria, mas é importante ter alguém habilitado pra recorrer junto às seguradoras. É o que explica Marco Ribeiro, da Down Light, empresa especializada em reparo e proteção de pintura e lataria automotiva. “Pode vir até a loja, a gente dá uma olhada pra ver qual foi o total do dano, muita seguradoras hoje em dia têm o que elas chamam de pequenos reparos, nestes pequenos reparos às vezes dá pra fazer uma abertura de um sinistro, com o valor bem reduzido. Não é usado o valor integral do sinistro do carro, não abate nada no próximo seguro do ano seguinte. As seguradoras têm isso, as vezes, como política de venda de outros serviços agregados ao seguro do carro. Então com um pequeno valor, que varia de R$ 90 a R$ 150 é possível fazer o reparo de pequenos amassados, de mossas, também de arranhões de para-choques, tal como hoje se usa muito, para-brisas, vidros, retrovisores, as seguradoras também cobrem esse tipo de problema, que foi o caso dessa chuva de granizo, muitos carros deram poucas ocorrências, mas em alguns casos tem muitas ocorrências, e ai acaba ficando caro, compensando muito você utilizar o seguro do carro pra poder diminuir o custo de um problema desse”, indica.

Marquinhos da Down Light indica procurar um corretor de seguros para reaver prejuízos causados pela chuva de granizo
Para minimizar os prejuízos o empresário aconselha recorrer a um especialista, “Fundamental é sempre ter acesso a um corretor de seguros que é a pessoa chave, que ajuda muito a você gastar cada vez menos com o seguro. Muita gente não sabe, mas para toda a possibilidade que tem de reaver de volta um pouco do valor que paga ao seguro, é importante entrar em contato com o corretor dele, ou vir direto aqui e a gente procura estreitar esse caminho até o corretor, que ai já vai com orçamento pronto, com tudo e normalmente a gente consegue ajudar bastante o cliente com relação a isso”, conclui Marco.

Mais chuva
Os institutos de meteorologia lembram que nessa época do ano é mais comum a incidência de chuvas fortes com possibilidade de queda de granizo. A Defesa Civil Municipal emitiu um alerta para chuvas de fortes a moderadas com possibilidade de queda de granizo nos próximos dias.

Edição 26/07/2024
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