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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Turismo ecológico e rural ganha força no período de pandemia

Pesquisa do Fecomércio mostra que população quer visitar municípios onde a natureza seja destaque

Após a flexibilização das medidas de isolamento social por parte do poder público, muitas famílias começaram a vislumbrar a possibilidade de realizarem viagens para dentro do estado do Rio. É o que revela uma pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) sobre os planos dos fluminenses com relação ao turismo. O estudo aponta que 49,5% dos pesquisados pretendem realizar alguma viagem de lazer, ainda este ano. A sondagem também mostra que, entre os que pretendem deixar a cidade por mais de um dia, 71,1% não haviam programado a viagem antes da pandemia e somente 28,9% informaram que já estavam com esse planejamento. Ao questionar os fluminenses para onde pretendem viajar, 57,3% disseram que vão fazer turismo dentro do Rio de Janeiro. Outros 39,5% afirmaram que vão realizar viagens para fora do estado e somente 3,2% para fora do país. Com mais da metade da população (57,3%) planejando passeios pelo estado do Rio, o IFec RJ procurou entender quais locais são os mais procurados. Para 66% dos fluminenses a preferência são lugares com maior contato com a natureza. Os demais apontaram: locais com menor contato com pessoas (14,2%), que possibilitem conciliar lazer e trabalho (11,9%) e outros (7,9%).
Cerca de 52,2% dos pesquisados informaram que pretendem ficar em hotéis, pousadas e hostels. Casa ou apartamento alugado (22,9%), casa ou apartamento de conhecido ou da família (20,2%) e casa ou apartamento próprio (3,2%). O principal meio de transporte para o destino escolhido será o carro próprio (56,9%), avião (20,2%), ônibus (10,3%) e carro alugado (7,1%). O levantamento também perguntou aos fluminenses se a escolha do destino da viagem teria influência direta nas medidas de controle da COVID-19 adotada na região selecionada. Entretanto, 58,5% afirmaram que não. Com relação às viagens canceladas neste ano em função da pandemia, 55,1% dos pesquisados relataram que precisaram suspender os planos nos últimos meses.

Perdas no setor
O setor do turismo brasileiro deixou de faturar R$ 41,6 bilhões desde o início da pandemia de Covid-19, considerando os meses de março a setembro. O montante representa uma queda de 44% no faturamento do setor em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados nesta terça-feira, 17, são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em setembro, o faturamento das empresas do setor (R$ 8,6 bilhões) foi 37,6% menor do que o mesmo mês de 2019 – o que significa uma retração de R$ 5,2 bilhões no faturamento. Esse é o pior resultado do turismo para setembro desde o início da série histórica, em 2011. “Ao contrário de setores como o comércio e os serviços, em recuperação desde o início do segundo semestre do ano, o turismo não apresenta sinais de retomada. Até por isso a necessidade de uma expansão da oferta de crédito para as empresas do setor, principalmente por meio de ajuda de programas do governo”, destaca a Fecomercio em nota.
Segundo a entidade, a retração do turismo em setembro foi liderada pelo setor de transporte aéreo, que faturou 64,6% a menos do que no mesmo mês de 2019. O resultado, no entanto, é menos pior que os registrados em agosto (-68,8%) e julho (-78,1%). A FecomercioSP destaca que também caíram expressivamente, em setembro, os faturamentos dos agentes de hospedagem e alimentação (-37,3%) e de atividades culturais, esportivas e recreativas (-24,4%). “É importante que os empresários mantenham os canais digitais ativos desde já, não apenas para ofertar pacotes e destinos, mas também para que os clientes tenham uma comunicação clara dos novos protocolos de segurança do turismo”, recomenda a FecomercioSP. A entidade também ressalta que muitos turistas procuram por locais com flexibilidade de cancelamento ou remarcação, e possibilidades de reembolsos. “Adaptar as reservas e os fluxos a esta especificidade do mercado representa uma vantagem significativa para agora e para o cenário pós-pandemia”, recomenda.

 

 

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Edição 03/05/2024
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