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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Um livro para ficar na história da cidade

Livro de Wanderley Peres está à venda por R$ 50,00 na livraria Líttera e pela internet

Da Redação

Uma tarde memorável, assim foi o último sábado, 22, quando ocorreu na Casa da Memória Arthur Dalmasso o lançamento do mais recente trabalho do jornalista e pesquisador Wanderley Peres. Amigos do autor, entre outras pessoas que também se importam com a memória municipal, aguardaram na fila para ganhar nas páginas do livro “1922, As Eleições em Teresópolis” o autógrafo do escritor, que depois de escrever diversos outros livros também de história da cidade entregou seu último trabalho, o primeiro capítulo da história política teresopolitana, compreendendo o período até 1972, quando tivemos 35 prefeitos desde 1913, 22 deles nomeados e apenas 13 eleitos.

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Além das fotografias de todos os prefeitos, dos vereadores, e dos candidatos que concorreram à prefeitura nos pleitos ocorridos a partir da primeira eleição, 100 anos atrás, “1922” conta também sobre as transformações da cidade e o que fizeram as diversas administrações que teve a Prefeitura. Dá conta ainda da própria sede do governo municipal, a Prefeitura, que ficou em sala emprestada da Câmara por alguns períodos, e depois serviu de teto para os vereadores por outro longo tempo. “Quanto mais conhecimento alcançarmos do lugar em que vivemos é melhor, porque entendendo como foi o passado, você se prepara para as ações do presente, podendo tomar decisões mais acertadas. E os livros do Wanderley trazem muitas informações relevantes para a gente, fatos esquecidos, ou ignorados, que se transformam em crônicas reveladoras e tão gostosas de ler”, disse a secretária de Turismo Beth Mazzi, que prestigiou o lançamento, como também a secretária de Cultura Cléo Jordão, o secretário de Serviços Públicos Davi Serafim e os vereadores Teco Despachante, Erika Marra e Paulinho Nogueira.

Passaram pela Casa da Memória, também, Alex Castellar, Fernando Salles, Fernando Luiz Barreto, Mateus Oliveira, Leonardo Couto, Edson Brasinha, o guia turístico Arthur Esteves, o ex-deputado Nilton Salomão, Gilson Medeiros e Simone, Tiago Motta, Henrique Carregal, Beto Selig, Marcos Habib, Miguel Colonez, Fany Rego, José Quixadá Aragão, Vania Badinni, Aloisio e Fernanda Peres, Vivecananda, o cineasta Miguel Freire, o artista Gilberto Teixeira, Alípio Regadas e Carmem Gomes da Costa, Gilberto Braga, Lucas Batista, Cláudio Rogério, Ricardo Guarilha, Iza Pereira, Igor Edelstein, a escritora Ana Maria e Paulo César… E, ainda, o empresário Afonso Batista, que levou livros autografados para os amigos cantor Ivan Lins e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates; o ex-deputado Paulinho Nascimento e a filha Marcia, que lança em breve livro contando a história do Sítio Assunção; o trineto de Tiradentes Renato Féo, que doou para o acervo da Casa da Memória o jaleco que o pai Amilton Oliveira usava nas viagens de trem ao Rio de Janeiro, e José Luiz Lippi, do Sobrado Histórico Francisco Lippi, entre outros.

Com orelhas do analista político Jackson Vasconcelos e apresentação da consagrada historiadora Mary Del Priori, o livro de Wanderley esclarece o obscuro período da história municipal, entre 1930 e 1947, da “Revolução de 1930”, quando experimentamos 16 prefeitos, ascendendo ao cargo, além dos militares e demais apaniguados dos detentores do poder, um promotor público, um serventuário da justiça e um personagem que nunca se falou dele em livros, o coletor de impostos Armando Costa, que governou o município interinamente por quase dois meses, assim que foi imposto pelo Golpe de 1930 o fim das câmaras municipais e a cassação dos prefeitos, de pronto assumindo o responsável pela coletoria estadual local, como previa decreto neste sentido.

As curiosidades de “1922” vão além do que se ouviu falar, das memórias orais cada dia mais raras, indo muito além do que se imagina, também, porque revela um período ignorado pelos historiadores, num tempo em que a política era bem diferente e as regras eleitorais de hoje ainda não haviam sido estabelecidas. “O livro não é apenas bom não, é muito ótimo, porque traz fatos que a maioria do nosso povo não sabe. São novas informações, coisa que ninguém nem comenta mais, e vem o Wanderley com essas histórias cheias de detalhes, riquíssimas informações, agora guardadas em bem feito livro, fruto de um trabalho árduo de pesquisa, buscada em vários lugares, inacessíveis da maioria das pessoas. Me sinto com autoridade para dizer que o livro é excelente e digo que será um sucesso porque é um trabalho maravilhoso”, disse o jornalista Waldair Queiróz. “O livro 1922, As Eleições em Teresópolis é muito importante para a história de Teresópolis, porque é um resgate de fatos que não lembramos mais, ou mesmo nem sabíamos ter ocorrido, mesmo sendo todos nós minhocas da terra. Então, esse conhecimento todo guardado num livro é inestimável trabalho, uma ação do nosso querido Wanderley que merece aplausos e nos deixa ainda mais admiradores de sua dedicação à memória municipal”, disse a ex-vereadora Madalena Rucker, do Camp.

O ex-vereador Helio Delgado lembrou que todo livro de história é bem-vindo porque amplia o conhecimento, e observou que os livros contando a história de Teresópolis, ainda mais quando escritos pelo pesquisador Wanderley Peres, esses são ainda mais essenciais porque servem para a população formar um entendimento sobre a cidade em que vive a partir de um pesquisador comprometido com a verdade dos fatos. “O livro 1922, que tive o prazer de ler ainda em rascunho, e que vou reler com carinho, tem um conteúdo excelente, e é muito necessário para Teresópolis porque é fruto de uma pesquisa inédita do Wanderley, que tem tanta preocupação em divulgar a história e manter viva a memória do município”, disse o professor e ex-secretário de Cultura.

O livro “1922, As Eleições em Teresópolis” está à venda por R$ 50,00 na livraria Líttera, que tem no shopping Teresópolis e na rua Monte Líbano, 149. Pode ser adquirido também pelo whatsapp, 97301-3341, via pix, com entrega em Teresópolis, sem custo adicional.

Edição 06/12/2024
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