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Uso excessivo do celular pode causar consequências para a saúde, alerta fisioterapeuta

Ficar atento aos primeiros sinais de dor é essencial para evitar complicações

Maria Eduarda Maia

Cada vez mais presente no nosso dia a dia, a tecnologia se tornou indispensável, sendo até considerada uma extensão do nosso corpo. Do trabalho ao lazer, o celular está sempre em nossas mãos, sendo um grande facilitador em diversas atividades. Entretanto, esse dispositivo pode virar de herói a vilão quando utilizado em excesso. “A tecnologia chegou com muita força nos últimos anos e com isso a grande usabilidade dos celulares, que resultou em queixas de forma geral de dores nos punhos, cotovelos, ombros e cervical”, pontuou o fisioterapeuta Rondineli Barros, em entrevista ao Diário, destacando que a demanda dos pacientes em relação a reclamações dessa origem teve uma crescente.

Segundo o fisioterapeuta, o corpo humano é extremamente eficaz e inteligente, sempre apontando e alertando para possíveis consequências do uso demasiado dos dispositivos móveis, porém muitas vezes não dão a devida importância. “As tensões musculares e os inícios de dores locais já são alertas de que seu corpo está sentido alguma coisa, mas a grande maioria das pessoas não dão importância e esse problema vai se tornando em uma condição um pouco mais crônica até que fique mais difícil de cuidar”, declarou Rondineli.

Principais queixas
Entre as principais consequências que o uso excessivo de celular podem causar estão as lesões na região do pescoço e da cervical, sendo a última a líder no quesito de queixas. “A postura de projeção do pescoço muito para frente e às vezes muito inclinado para baixo faz com que a cervical tome o primeiro lugar no ranking”, explicou o fisioterapeuta Rondineli Barros, completando que em seguida estão as dores nas costas em geral, ombro, cotovelo e mãos.

“A tecnologia chegou com muita força nos últimos anos e com isso a grande usabilidade dos celulares, que resultou em queixas de forma geral de dores nos punhos, cotovelos, ombros e cervical”, pontuou o fisioterapeuta e professor da Estácio Rondineli Barros. Foto: Maria Eduarda Maia / O Diário

Como evitar
De acordo com Rondineli, a prevenção é o grande remédio para esses efeitos negativos causados pelo uso do celular a todo momento, destacando que alguns alongamentos específicos selecionados por um profissional da área da saúde são fundamentais no auxílio. Além disso, ele também ressaltou que pausas no trabalho, onde a tecnologia já tomou conta, são recomendadas. “Falamos muito também da condição da saúde do trabalhador, que cada vez é mais exigido para usar da tecnologia. Essas pessoas precisam fazer pausas para fazer alongamentos, descansar e andar um pouco para melhorar a circulação e a musculatura”, explicou, dizendo que o uso da tecnologia de ponta exige um grande nível de tensão. Importante ressaltar que as mesmas indicações podem ser levadas para outros ambientes, como o educacional.

Atividades físicas como aliadas
A prática de atividade física, que pode ser indicada por profissionais da área da educação física e da fisioterapia, é uma grande aliada para a melhora do corpo e da sustentação, evitando problemas por conta da má postura, por exemplo. “Esses profissionais levam a condição para o paciente melhorar a prevenção, o cuidado e a reabilitação. Existem alguns métodos que a gente pode utilizar, como pilates dentro da fisioterapia, ajudando no ganho de alongamento e reforço muscular. Outras atividades, como RPG, fisioterapia e a própria musculação são auxiliadores”, explicou Rondineli Barros.

Do trabalho ao lazer, o celular está sempre em nossas mãos, sendo um grande facilitador em diversas atividades. Entretanto, esse dispositivo pode virar de herói a vilão quando utilizado em excesso

Cuidado e ajuda profissional
Como foi frisado por Rondineli, o indicado é que, assim que o corpo emitir algum sinal de alerta para possíveis consequências, seja procurado um profissional para realizar um exame e um diagnóstico, para o tratamento ser iniciado o quanto antes para evitar lesões futuras. “É importante deixar o recado para as pessoas cuidarem de seus corpos e mantarem, principalmente, uma boa postura, para que no futuro, no final da idade, não venha sofrer muito com as condições musculo-esqueléticas e dores em geral. Dessa forma, a pessoa terá uma longevidade com bastante tranquilidade”, concluiu o fisioterapeuta.


Teresópolis 27/11/2025
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