A vacina contra a gripe é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença, que acaba se espalhando com mais facilidade nessa época do ano. Além disso, com a mutação constante dos vírus, é importante seguir à risca o calendário de vacinação estipulado pelo Ministério da Saúde. Em Teresópolis, além das unidades da prefeitura, uma boa oportunidade para receber o imunizante neste fim de semana é na ação que será realizada pelo Teresópolis Shopping nos dias 26 e 27. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, será montado um estande de vacinação na Praça de Eventos, no primeiro piso. No sábado, o atendimento ocorrerá das 10h às 21h. No domingo, a aplicação da vacina será realizada das 13h às 19h. Caso a pessoa queira aproveitar o dia para colocar o calendário vacinal em dia, basta procurar o “Espaço Saúde”, no terceiro Piso do Teresópolis Shopping.
É preciso levar um documento de identidade e, se disponível, a caderneta de vacinação. A dose é anual, e quem se vacinou no ano passado precisa tomar uma nova dose este ano. De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante distribuído na rede pública protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença. Em 2025, a dose contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. A administração, de acordo com o ministério, pode ser feita junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Ainda de acordo com a pasta, O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia (reação alérgica) grave após doses anteriores.
Doses
Para a vacinação deste ano, a pasta adquiriu um total de 73, 6 milhões de doses. No primeiro semestre, 67,6 milhões de doses devem ser distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, 5,9 milhões serão enviadas para o Norte.
Vacina é segura
Mas um obstáculo importante que a sociedade brasileira precisa superar para atingir a meta de vacinação são as muitas informações falsas circulando nas redes sociais. A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Monica Levi, alerta que o maior risco são os grupos vulneráveis acreditarem na desinformação e correrem riscos, inclusive de morte, sem a proteção. “Informação falsa, às vezes, é mais letal do que a própria doença. Essa é uma das grandes ameaças à saúde humana”, avisa . “Algumas pessoas podem deixar de se vacinar, acreditando em histórias falsas e consequentemente vão continuar vulneráveis, o que pode até levar ao óbito”, ela complementa.
