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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Veterinária resgata preguiça que estava em risco na BR-116

Médica ajudou animal a atravessar a rodovia, em trecho de grande movimentação

Marcello Medeiros

Na tarde desta sexta-feira (08), uma médica veterinária entrou em ação para ajudar mais um animalzinho. Mas, dessa vez, um representante da fauna silvestre que estava em situação de risco na rodovia BR-116, nas proximidades do bairro Fonte Santa. Um bicho-preguiça que pretendia atravessar – lenta e perigosamente – a estrada, foi auxiliada para chegar ao outro lado da pista. Com os devidos cuidados, a médica Esther Maggessi ( @vet_domicilioesther ) colocou a preguiça no fragmento florestal que ela pretendia chegar. “Quando a vida te surpreende e manda um recado pra confirmar que sua missão na terra é amar e cuidar dos animais”, publicou Esther em suas redes sociais.
Em junho passado, uma guarnição do 36º Batalhão de Polícia Militar (Santo Antônio de Pádua) flagrou uma situação inusitada quando trafegava pela mesma BR-116, mas no trecho da Rio-Teresópolis. Os militares se depararam com um bicho-preguiça atravessando lentamente a estrada, na área de Serra, correndo o risco de ser atropelado, e o colocaram do outro lado da movimentada rodovia. “Sem hesitar, nossos Policiais pararam o trânsito, agiram com cuidado e garantiram que o pequeno viajante da natureza chegasse em segurança ao outro lado. Para nós, toda vida importa. Proteger vai além da nossa farda, é um compromisso com o próximo, com o meio ambiente e com cada ser vivo que compartilha esse mundo conosco. Que esse gesto simples, mas cheio de significado, nos lembre o valor da empatia, da atenção e do respeito à vida”, divulgou o 36º BPM nas suas redes sociais.

Tem bastante por aqui
Ocorrendo com certa frequência em nossa região, o bicho-preguiça é um animal que pertence ao filo Chordata, classe Mammalia, ordem Pilosa, mesma do tamanduá, e distribuído em duas famílias, Bradypodidae e Megalonychidae. Graças às suas longas garras, vivem penduradas na vegetação, geralmente em copas de árvores, alimentando-se de folhas, frutos e brotos, novos, de espécies como embaúbas (Gênero Cecropia), ingazeiras (Gênero Inga) e figueiras (Gênero Ficus); encontradas em seu território. A reprodução também ocorre nas copas das árvores, dando origem a um único filhote, que poderá viver em torno de trinta e cinco anos. A água que o organismo das preguiças precisa é retirada de seus alimentos e do orvalho contido ali, uma vez que tais animais não ingerem essa substância.
Os bichos-preguiça não costumam utilizar suas garras para outros fins, uma vez que são animais pouco ágeis e muito lentos; características estas que, juntamente com o hábito de dormirem aproximadamente 14 horas por dia, lhes rendeu este nome. Assim, recorrem à camuflagem para não serem percebidos por seus principais predadores: onças, algumas serpentes e o gavião-real. Como os filhotes são carregados pelas mães, em suas costas, durante aproximadamente os seus nove primeiros meses de vida, tal comportamento confere proteção adicional a estes indivíduos, mais vulneráveis. No entanto, o que fornece risco real para o declínio de populações de bichos-preguiça são as intervenções humanas, principalmente a destruição de habitats, a caça, e a captura para o comércio clandestino.

Edição 09/08/2025
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