Uma pessoa residente na Avenida Delfim Moreira, na Várzea, esteve na 110ª Delegacia de Polícia para denunciar caso de perturbação do sossego, apontando um estabelecimento comercial de grande rede como autor. Segundo o que está sendo investigado, funcionários da loja ‘Amigão’ estariam promovendo muito barulho período da noite e atravessando a madrugada com o recebimento e arrumação de mercadorias. O problema seria mais frequente às terças-feiras, quando ocorreria a entrega de novas mercadorias. Ainda segundo relato à polícia, moradores já teriam tentado resolver a questão diretamente no estabelecimento, sem sucesso. Em uma dessas situações, uma viatura do 30º BPM teria sido acionada.
Tentamos um posicionamento da grande rede, que tem lojas em vários outros municípios, sem obter resposta até o fechamento dessa edição. A perturbação do sossego é uma contravenção penal no Brasil, com sanções que podem incluir prisão simples de 15 dias a 3 meses ou multa. A multa pode variar entre R$20 e R$200 mil, dependendo da gravidade, local e reincidência. A legislação brasileira trata a perturbação do sossego como uma infração de menor potencial ofensivo, mas que ainda afeta a qualidade de vida da comunidade.
‘Dom de reclamar’
Já moradores da Rua Ari Parreiras, paralela à Avenida Lúcio Meira, na Várzea, continuam insatisfeitos com um ‘vizinho’ que ganharam cerca de três anos atrás, uma grande rede atacadista que tem acesso dos consumidores pela pista principal e a entrega de mercadorias pela via lateral. O barulho e trânsito de grandes carretas, além do depósito, foram motivo de muitas reclamações ao longo dos últimos anos – com o alerta de que grandes estabelecimentos do ramo geralmente são instalados longe das áreas densamente ocupadas.