Publicado em 07/10/2018 – 22:13 Por Agência Brasil Brasília e Rio de Janeiro
Os candidatos Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM) vão disputar o segundo turno das eleições para governador no Rio de Janeiro no dia 28 de outubro. Com 99,36% das urnas apuradas, Wilson contabilizou 41,26% dos votos válidos e Paes, 19,56%.
O juiz federal Wilson Witzel nasceu em Jundiaí, em 1968. Aos 19 anos se mudou para o Rio de Janeiro, onde se tornou fuzileiro naval e defensor público. Fez mestrado em Processo Civil e doutorado em Ciência Política. Foi professor de Direito Penal Econômico por maios de 20 anos, ministrando aulas em instituições como a Fundação Getulio Vargas e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Para se candidatar ao cargo do governo do Rio, Witzel filiou-se este ano ao Partido Social Cristão (PSC). Em 2001, ele entrou para a magistratura, atuando em varas criminais e cíveis, chegando a presidir, entre 2014 e 2016, a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes).
Witzel é considerado uma surpresa na eleição, pois vinha em 6º lugar nas pesquisas, mas após o debate na televisão no início da semana, começou a subir nas pesquisas. Na última pesquisa do Instituto Datafolha, publicada ontem (6), ele já aparecia em, 2º lugar, empatado com Romário (Podemos), e em 3º na pesquisa do Ibope. Ele centrou a campanha no combate à corrupção e à criminalidade
Paes
Formado em Direito, Eduardo Paes, de 48 anos, é candidato a governador do Rio de Janeiro pelo DEM, em uma coligação com outros 11 partidos, incluindo MDB, PSDB, PP, PTB, PPS e PV. Começou na política no início da década de 1990, como subprefeito da zona oeste do Rio de Janeiro, de 1993 a 1996. Em 1996, foi eleito vereador, como o mais votado da cidade. Permaneceu no cargo até 1999, quando assumiu seu primeiro mandato como deputado federal. Manteve-se como parlamentar até 2006.
Elegeu-se prefeito do Rio de Janeiro em 2008, com 1,7 milhão de votos, e reelegeu-se em 2012, com 2,1 milhões de votos, ainda no primeiro turno. Paes já havia se candidatado ao governo fluminense em 2006, mas ficou apenas em quinto lugar, com 5% dos votos válidos.