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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Zerada a tarifa de importação para garantir abastecimento de arroz

Medida tem o objetivo de garantir o fornecimento de maneira justa, após enchentes no Sul

Três tipos de arroz deixarão de pagar Imposto de Importação para entrar no país. Em reunião extraordinária, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) zerou nesta segunda-feira (20) as tarifas para dois tipos não parbolizados e um tipo polido/brunido do grão. A medida tem como objetivo garantir o abastecimento de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul. O estado responde por 70% da oferta nacional do produto.
Para zerar as tarifas, os três tipos de arroz foram incluídos na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul. A medida, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), foi pedida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A resolução do Gecex/Camex será publicada no Diário Oficial da União até a próxima quinta-feira (23). A medida vale até 31 de dezembro. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic vai monitorar a situação para reavaliar o período de vigência, caso necessário.
Atualmente, a maior parte das importações de arroz no Brasil vem do próprio Mercosul, sem pagar tarifa de importação. O Mdic informa que a redução a zero da alíquota abre espaço para a compra de arroz de outros grandes produtores, como a Tailândia. Até abril deste ano, o país asiático respondia por 18,2% das importações brasileiras de arroz.

Em Teresópolis
Recentemente, O Diário ouviu o teresopolitano sobre a questão e mostrou que alguns mercados já estavam tomando medidas para evitar o esvaziamento desenfreado nas prateleiras. Em visita a um desses estabelecimentos, conversamos com consumidores. Para a pedagoga e massoterapeuta Andreia, a situação é preocupante, mas não deve levar os cidadãos ao desespero. “É claro que nós ficamos extremamente preocupados com essas noticias. O arroz com feijão é a base da alimentação dos brasileiros e arroz é o alimento base de uma cesta básica. Como moradora de Teresópolis eu enfrentei a Tragédia de 2011, sei como uma situação assim gera diversos transtornos e receios. Apesar de tudo, acho que devemos nos precaver sem nos desesperar, não há necessidade de uma estocagem exagerada”, opinou a teresopolitana.

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Edição 21/11/2024
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