Marcello Medeiros
O tráfico de entorpecentes levou mais um grande prejuízo em Teresópolis graças ao forte trabalho do 30º BPM no combate a esse tipo de crime – que pode gerar outros delitos graves, como roubos e homicídios. Dessa vez, equipes dos setores PATAMO e DPO São Pedro evitaram que fosse comercializada no Rosário e Perpétuo uma grande carga de cocaína. Eles aprenderam em local conhecido como “cruzeiro”, entre os dois bairros, duas pedras de pasta base de cocaína, 34 papelotes no valor de R$ 10 cada um, 351 no valor de R$ 15 a unidade e outros 453 avaliados em R$ 50 cada um.
As equipes incursionaram nas comunidades após denúncias passadas ao quartel sobre a presença de um bando de traficantes no encontro das duas populosas comunidades – regiões onde frequentemente têm sido realizadas prisões e apreensões. Porém, dessa vez, apesar do cerco montado, os traficantes conseguiram escapar por vielas e residências vizinhas. A carga foi recolhida e apresentada na 110ª Delegacia de Polícia, onde ficou apreendida. Denúncias anônimas sobre esse e outros tipos de crime podem ser passadas para os telefones 190, 2742-7755 e 99817-7508.
SEQUESTRO – Por muito pouco uma moradora do Jardim Pimenteiras não teve como destino a morte. Tendo grande dívida com traficantes oriundos da favela da Penha, no Rio de Janeiro, ela foi vítima de sequestro relâmpago e só não morreu por causa de ação investigativa e operacional a PM. Os militares do 30º foram acionados com a informação que a teresopolitana, conhecida justamente pelo envolvimento com o ato ilícito, havia sido raptada e provavelmente estava sendo agredida por conta da dívida com o tráfico. Após buscas em várias localidades, equipes do PATAMO, DPO São Pedro, Supervisão e Polícia Reservada (P2) chegaram aos veículos dos envolvidos, estacionados no bairro da Ermitage. No interior de um deles estava a vítima de sequestro relâmpago e acusada de tráfico. No desenrolar da ocorrência, nove pessoas foram presas e apreendidos 300 papelotes de cocaína, 11 sacolés com o mesmo entorpecente, 16 tabletes de Cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha, além de telefones celulares e uma televisão Philco tomada como pagamento da dívida.
Antes de ser levada para a Ermitage, a moradora da Barra do Imbuí foi levada para um matagal nas proximidades da Pedra da Tartaruga, torturada e ameaçada. Segundo relato da própria aos policiais, os traficantes ameaçaram cortar seus braços com uma foice. Ela havia escondido parte do entorpecente na casa de um familiar naquela região, jovem que também terminou atrás das grades.
