Luiz Bandeira
Levantamento do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP) mostra que o registro de furtos em Teresópolis no ano passado sofreu uma pequena queda, de 17%, em comparação ao ano de 2018. Porém, esses números ainda causam preocupação, pois são bem expressivos. Afinal foram 1.163 comunicações de furto, uma média de 96 casos por mês, ou ainda mais de três por dia. É importante lembrar que esse número pode ser maior, pois é bem comum uma pessoa que tem um item furtado não procurar a polícia para registrar o crime por acreditar que “não vale a pena”. Na verdade é muito importante a comunicação de qualquer delito para que os trabalhos de prevenção, investigação e posterior punição ao criminoso sejam realizados.
Um dos itens mais procurados por especialistas em furtos são as bicicletas. Em 2019 foram 11 bicicletas furtadas e uma roubada. Motivados pelo alto número de praticantes do ciclismo em nossa cidade e pela valorização das bikes e componentes, o criminoso vê nesse tipo de veículo a oportunidade de conseguir o lucro fácil. Muitas vezes a bicicleta é toda desmontada para facilitar a venda das peças. Importante ressaltar que a receptação é um crime previsto no Código Penal Brasileiro com pena que pode ser de até três anos. Se a pessoa for flagrada com um produto proveniente de furto ou roubo, é presa em flagrante. Mesmo quando não é detida, a pessoa que compra um produto desta natureza está alimentando a engrenagem da criminalidade e pode acabar futuramente sendo vítima do mesmo crime.
Esta semana a Polícia Civil apreendeu uma bicicleta que havia sido furtada em dezembro próximo à rodoviária. O veículo está à disposição do proprietário que precisa comparecer à 110ª DP para retirar a bicicleta recuperada.
