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Polícia desarticula quadrilha especializada em furtar roteadores

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou hoje (5) a Operação Router, para desarticular uma quadrilha especializada em furtar roteadores (equipamentos utilizados na distribuição de sinais de internet/telefonia /TV), que eram comercializados de forma clandestina pela internet.

Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro

 
A Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou hoje (5) a Operação Router, para desarticular uma quadrilha especializada em furtar roteadores (equipamentos utilizados na distribuição de sinais de internet/telefonia /TV), que eram comercializados de forma clandestina pela internet.

Feita por policiais da 50ª DP (Itaguaí), a operação teve por objetivo cumprir 13 mandados de prisão, dos quais oito já haviam sido cumpridos. De acordo com a Polícia Civil, o grupo teria causado prejuízo calculado em cerca de R$ 5,4 milhões somente na empresa de telefonia Claro, maior vítima do grupo.

Os integrantes da quadrilha agiam de forma organizada e com divisão de tarefas, subtraiam os equipamentos, com “rompimento de obstáculo, abuso de confiança e concurso de pessoas”.

Foram presos Augusto Fábio de Correa, Douglas Azevedo de Souza, Felipe Gaspar da Silva, Marcos Martins da Rocha, Thiago Ferreira Martins Vinícius Martins Ribeiro, Wagner Ferreira Martins e Arcelino Pereira da Silva Neto, esse último preso em flagrante por porte de arma de fogo.

Com o aprofundamento das investigações, a polícia descobriu que os indiciados, presos no âmbito da operação, eram todos funcionários ou ex-funcionários de empresas do ramo de telecomunicações e furtavam os roteadores em várias regiões do Rio de Janeiro. As estimativas são de que, até setembro deste ano, tenham sido subtraídos pelo grupo cerca de 90 roteadores, cujo valor unitário é de R$ 60 mil.

Segundo a polícia, “as investigações revelaram divisão de tarefas, com um grupo ficando com a parte responsável por efetuar os furtos dos roteadores (o braço operacional da organização), cuja célula era coordenada por Felipe Gaspar; enquanto o braço administrativo da quadrilha, formado por Augusto Fábio e Arcelino Neto, ficava encarregado de limpar e revender os equipamentos.

Os roteadores furtados eram comercializados na internet, com preços variando entre R$ 6 mil e R$ 25 mil.

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