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Alerj quer facilitar convocação de aprovados nos concursos dos Bombeiros

- Comissão de Servidores Públicos discute condições de trabalho da corporação por conta do déficit de pessoal

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) opera com déficit no quadro de funcionários, abaixo do número de efetivos estipulado pela Lei Estadual 6.170, de 2012, que determina que seja superior a 23 mil. Resolver essa situação trabalhista foi a principal reivindicação feita durante a audiência pública realizada pela Comissão de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que aconteceu nesta quinta-feira (19), no Palácio Tiradentes. De acordo com o presidente da Comissão, deputado Bruno Dauaire (PSC), haverá a criação de um grupo de trabalhos para que a situação do Corpo de Bombeiros possa ser estudada com mais afinco. Também será feito o envio de uma indicação à Mesa Diretora da Casa para que haja a realocação de um fundo da Alerj para facilitar convocações de aprovados em concursos públicos da CBMERJ. “A comissão tem o papel de humanizar a relação do servidor com o poder público. O grupo de trabalho vai funcionar para fazermos mais pressão política junto ao governo. Vamos também elaborar uma indicação à Mesa Diretora para que se possa olhar para os aprovados do Corpo de Bombeiros e fazer a mesma coisa que fizeram com a Policia Civil e Militar", disse o parlamentar.
Outras questões foram abordadas no encontro, como os benefícios recebidos pelos servidores. "Hoje a prioridade para a corporação é a questão do efetivo. Mas outra questão que reivindicamos aqui é sobre o auxílio transporte, que quando foi criado, não programou o valores de passagem em conjunto com um valor fixo. Isso impede que esses valores sejam corrigidos. Esperamos que haja um aumento do auxilio transporte", declarou o sargento do Corpo de Bombeiros, Moisés Oliveira Santos.
Durante a reunião, também foi discutida a situação dos técnicos de enfermagem e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. "Os profissionais estão ficando doentes. Existe uma portaria interna que regulamenta uma escala de trabalho de 24/72 horas, porém, o que está acontecendo hoje é uma escala de 24/24. Não queremos deixar de prestar um bom serviço à população, mas o Corpo de Bombeiros realiza a prevenção e combate aos incêndios, e atendimentos à vias públicas, e não atendimento de urgência e emergência. Os militares precisam estar preparados e não desempenhando outras funções", enfatizou o representante da Associação Galeria de Heróis, Alexsandro Camara.

 

 

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Edição 01/05/2024
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