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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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SINDPMT quer previsão de reajustes para Orçamento de 2019

Em negociação constante com o Executivo, entidade que representa mais de cinco mil e quinhentos servidores não considera fazer manifestações por enquanto

Anderson Duarte

Nesta quarta-feira, 17, o Jornal Diário na TV recebeu novamente em seus estúdios a direção do SINDPMT para debater questões relacionadas à categoria e os recentes escalonamentos nos proventos, além dos resultados da mais recente assembleia da categoria. Na oportunidade a entidade lembrou que o diálogo com a gestão Vinicius Claussen é permanente e sem nenhum tipo de barreiras e que, por essa razão, os servidores não entendem ser necessário qualquer tipo de paralisação ou manifestação, mesmo com a possibilidade cada vez maior de atrasos nos próximos salários. O Sindicato também aproveitou para rebater críticas feitas pelas redes sociais e por veículos de comunicação ligados a grupos políticos da cidade com relação a componentes da diretoria e também com relação aos processos de prestação de contas da entidade. Segundo o SINDPMT o momento é de buscar soluções para o próximo orçamento e tentar não prejudicar ainda mais a categoria, perseguida pela gestão anterior.
Com a premissa da ausência de recursos para o pagamento em dia dos proventos dos servidores e o já adotado escalonamento deste empenho, surge a preocupação da entidade para com o orçamento do próximo ano, já enviado para a Câmara e agora em análise pelo órgão. Robson Abreu e Kátia Borges, presidente do órgão, enalteceram o excesso de vontade para resolver o problema de arrecadação por parte da gestão, mas lembraram que o próximo planejamento do Executivo não pode deixar de lado questões como os reajustes esquecidos pelos últimos governos e benefícios cortados ao longo dos últimos anos. Kátia também lembrou que sem a devida previsão orçamentária para o próximo ano, de nada vai adiantar ter boa vontade, os problemas continuarão os mesmos. Antes de falar sobre as negociações e conversas com o governo, Kátia aproveitou para falar do episódio de divulgações equivocadas e ilações feitas por pessoas desinformadas e mal intencionadas pelas redes sociais. Diz nota publicada pelo SINDPMT:
“A Diretoria do SINDPMT vem a público, por meio dessa nota oficial, repudiar informações caluniosas divulgadas. Principalmente com intenções política. Não vamos permitir que o servidor seja usado, mais uma vez, para elevação política. Esclarecemos que os boatos espalhados visam única e exclusivamente tentar denegrir a imagem da instituição e de seus representantes perante aos servidores. O SINDPMT afirma que, em momento algum, deixamos de lutar pelo servidor. Ontem mesmo, estivemos na Prefeitura e só saímos quando nos foi mostrado o extrato da conta e o valor que seria pago antes da 16hs. Todas as nossas reuniões foram postadas e feito resumo. Ano passado fizemos muitas manifestações, pois a própria gestão nos obrigava, não existia diálogo. Até as portas da prefeitura eram fechadas. Hoje, por enquanto, encontramos um diálogo aberto. Não acordos a porta fechada! Assumimos uma postura de não estarmos a todo momento na mídia, talvez isso incomode , mas não significa que estamos calados. Não optar por gritar, paralisar, nesse momento, isso não significa que estamos de acordo com qualquer maldade ou qualquer atitude contra o servidor. Nós trabalhamos muito! Atendemos a todos que nos solicitam, escutamos e resolvemos a maioria das denúncias, buscamos conversas. Fatos verdadeiros! Nem sempre se ganha no grito! Consideramos a nota de extrema importância , tendo em vista que a reputação, honradez e a dignidade de pessoas de bem foram colocadas em xeque publicamente, através da propagação de informações irresponsáveis. Vale lembrar, ainda, que o Sindicato somos todos nós! E estamos e estaremos sempre lutando pelo Servidor!”, diz o texto.
Quanto a mais recente assembleia geral extraordinária realizada com o objetivo de deliberar dentre muitos outros assuntos, pela possibilidade de aprovação de um indicativo de paralisação, bem como de manifestação pública, a direção explicou: “Sobre a Comissão do PCCS foi explicado que a mesma de revisão do plano foi nomeada e fará a revisão de acordo com os artigos que permitem que isso seja feito. Quanto ao Plano odontológico: Ainda se encontra aberto para adesão e devido ao prazo de entrega na folha, esse mês será pago ainda no sindicato. Quem possui o plano, por favor, dirigir-se ao SINDPMT para o pagamento. Já com relação ao auxílio saúde aposentado, o SINDPMT já está fazendo a adesão. Sobre a devolutiva da reunião com o prefeito: passamos os pontos importantes com relação ao salário, LOA, benefícios, reajustes. Solicitamos calendário de pagamento de salário e ajustes para diminuir despesas. Sobre os assuntos gerais, falamos sobre a questão do 1,5% de reajuste da mensalidade, onde não faremos agora visto a desistência da prefeitura do processo em Brasília. Ficou deliberado e aprovado por unanimidade a proposta, construída em assembleia. Também foi solicitado que dia 29 de outubro seja dado feriado pelo dia do servidor e, neste mesmo dia, seja marcada uma reunião com todos os servidores e o Prefeito, no Pedrão, para que possamos conversar a respeito de nossa situação. Também sobre essa demanda foi acertado que cada secretaria fará um encontro com o servidores da pasta em cronograma de datas a ser estipulado pela gestão”, finaliza Kátia.
Kátia Borges voltou a dizer que entende o posicionamento da gestão, mas que não pode abrir mão de lutar pela garantia dos direitos da classe. A Sindicalista, que representa mais de cinco mil e quinhentos servidores municipais, entre ativos e inativos, lembrou dos mais de três mil funcionários que amargaram atrasos em seus proventos por meses e meses seguidos. Aluguéis atrasados, contas de fornecimento de luz em aberto com pedidos de interrupção do serviço, cartões e empréstimos acumulando juros sobre juros, enfim, um cenário de prejuízos sem fim para os servidores que ainda pagam a conta dessa incompetência gerencial toda e que não terão melhores momentos pela frente. Não custa lembrar que essa falta de pagamento de salários e outros benefícios acabou gerando um inquérito civil ainda em tramitação, além de outro inquérito sobre o não repasse das cotas das contribuições previdenciárias.

 

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Edição 09/05/2025
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