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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Ladrões assaltam jovem com canivete na Várzea

Vítima perdeu relógio, celular e ainda teve que voltar descalça para casa

Marcello Medeiros

No final da noite desta terça-feira, um jovem que caminhava pela Avenida Delfim Moreira, próximo da agência principal do Itaú, na Várzea, foi vítima da criminalidade. Ele foi abordado por dois ladrões, estando um deles com um canivete em punho o ameaçando para que entregasse seus objetos pessoais. Com medo de ser esfaqueado e agredido pela dupla, o rapaz entregou celular, relógio e o par de tênis. Os bandidos, ainda não identificados, fugiram na direção contrária que seguia a vítima. Até o fechamento desta edição, eles não haviam sido identificados. “Ele chegou em casa horrorizado com a violência que sofreu”, relatou um familiar.
No primeiro semestre de 2018, foram registrados no setor de plantão da 110ª Delegacia de Polícia 65 casos de assaltos – crime se diferencia do furto porque há algum tipo de ameaça à vida da vítima, como o uso de arma de fogo, arma branca ou violência física, por exemplo. Em relação aos furtos, o bem subtraído sem que a pessoa perceba a ação. Quanto a esse tipo de ocorrência, a situação é ainda mais preocupante. Entre janeiro e junho deste ano, foram 687 comunicações na DP. Os números são do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP).
Importante destacar sempre que a população tem grande participação para que esses números continuem crescendo. Isso porque a maior parte dos produtos obtidos de forma ilícita, às vezes gerando traumas ou ameaças de morte, como o caso registrado na Delfim Moreira, vai parar em outras residências e estabelecimentos comerciais. Mesmo empiricamente, é fácil constatar que os ladrões repassam tais produtos por preços bem abaixo do mercado ou os trocam por material entorpecente. E, adquirindo uma televisão que custa R$ 2 mil por 
“apenas” R$ 100, por exemplo, a pessoa não está “se dando bem”. Está na verdade incentivando que a criminalidade continue buscando novas vítimas.
Além disso, se flagrada de posse de qualquer produto obtido através de furtos, roubos ou estelionatos – entre outras ações – a pessoa pode ser presa em flagrante e pegar até três anos de prisão, segundo prevê o Código Penal Brasileiro para o crime de receptação. Caso identifique alguém comercializando produtos de procedência duvidosa, faça sua parte e acione a Polícia Militar através dos telefones 190, 2742-7755 ou 99817-7508.

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Edição 21/12/2024
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