Raquel Júnia – Repórter do Radiojornalismo Rio de Janeiro
Após dois meses dos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a Anistia Internacional afirmou que, cada dia que se passa sem respostas sobre o caso, aumenta as dúvidas sobre a eficácia da investigação. Em nota publicada ontem (13), a diretora executiva da instituição no Brasil, Jurema Werneck, reforçou que as perguntas quem matou Marielle e Anderson e quem mandou matar não podem ficar sem respostas.
O comunicado traz também declarações da família de Marielle. A mãe da vereadora, Marinete Silva, agradece os esforços feitos até o momento na investigação, considerada séria, e destaca também a necessidade de continuar a cobrança por justiça.
Segundo a nota, a irmã de Marielle, Anielle Silva, também reafirma o compromisso de lutar pelo esclarecimento do assassinato. ”Enquanto tivermos forças exigeremos Justiça, e o faremos nas ruas e nos espaços públicos. A minha irmã era da resistência e é assim que nós seremos até o fim”.
Na tarde de hoje (14), está programado um ato, para as 16h, nas escadarias da Câmara dos Vereadores. A manifestação é organizada pelo PSOL, partido da vereadora, em lembrança dos 60 dias do assassinato. Uma faixa será estendida para que os participantes escreverem ensagens em memória de Marielle e Anderson.