Karine Melo – Repórter da Agência Brasil
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, deu detalhes sobre a operação em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, deflagrada às 5 da manhã desta quinta (25), no Rio de Janeiro. Coordenada pelo Comando Militar do Leste, a ação de combate ao roubo de cargas, tráfico de armas e drogas é feita em conjunto com Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Nacional de Segurança, e até com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
“O cerco está sendo fechado. Isso é importante, porque a partir das ações integradas feitas nas rodovias federais é possível fazer conexões com as vias estaduais. A grande rota de acesso de armas e drogas é via terrestre", disse o ministro. O alvo da operação são as rodovias federais que dão acesso à capital.
Segundo o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, não há prazo para terminar a operação. As ações serão feitas sempre de surpresa, com montagem de pontos de bloqueio em locais mais críticos como, por exemplo, a via Dutra – Br-116 – considerada uma das principais rotas do roubo de cargas.
Na prática, a ação é um reforço à Operação Égide, da Polícia Rodoviária, que começou em julho de 2017 e, nesta etapa, faz parte de um dos itens do protocolo de intenções na área de segurança, assinado entre o Rio de Janeiro e o governo federal.
Com as mudanças na forma de atuação das quadrilhas, houve necessidade do reforço nesta operação com a participação das Forças Armadas, informou o almirante Sobrinho.
“Tivemos, no segundo semestre do ano passado, diminuição do roubo de cargas, mas os índices voltaram a subir enormemente no fim do ano e início deste ano”, disse, ao destacar o aumento de 105 dos casos.
Três mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica participam das operações, com apoio de veículos blindados e aeronaves. Já a PRF trabalha com reforço de 380 homens.
Até o momento, não foram divulgados os resultado da ação de hoje.