Cadastre-se gratuitamente e leia
O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
em seu dispositivo preferido

Mais da metade da população brasileira pode ter HPV

Pesquisa mostra que 38,4% de grupo analisado tem alto risco para o desenvolvimento de câncer

Mais da metade da população brasileira pode ter HPV. É o que indica pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre. Participaram do estudo 7.586 pessoas de todas as capitais e do Distrito Federal, das quais 2.669 foram analisadas para tipagem de HPV. Das testadas, a prevalência de HPV foi de 54,6%, sendo que 38,4% dos participantes apresentaram HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

Os dados são preliminares, e a análise será feita em 2018. Nesta semana, o ministério disponibilizou informações relativas às capitais. Salvador é a que tem maior prevalência de HPV, que atinge 71,9% dos entrevistados. Macapá, Cuiabá e Palmas ultrapassam 60% de prevalência. Recife, Florianópolis, Maceió, João Pessoa e Curitiba têm entre 41% e 48% de ocorrências registradas. Já Manaus, Belém, Boa Vista, São Paulo, Natal, Porto Velho, Fortaleza, Goiânia, Teresina, Rio de Janeiro, Aracaju, Vitória, Rio Branco, Porto Alegre e São Luís estão na faixa de 50%. Brasília, Campo Grande e Belo Horizonte ainda não têm dados suficientes para análise.

Foram pesquisadas pessoas com idade entre 16 e 25 anos que usam o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 5.812 mulheres e 1.774 homens. A média de idade é de 20,6 anos. O estudo indica que 16,1% dos jovens têm uma infecção sexualmente transmissível (IST) prévia ou apresentaram resultado positivo no teste rápido para HIV ou sífilis. A maior parte está em uma relação estável – mais de 40% estavam namorando e cerca de 33% eram casados ou moravam com o parceiro. Apenas 24,2% declararam-se solteiros e menos de 1%, divorciados.

O comportamento sexual de risco, segundo o ministério, foi observado em 83,4% dos entrevistados. Isto porque a média de parceiros sexuais no último ano foi de 2,2 e a média de parceiros nos últimos cinco foi de 7,5. A prevalência do HPV deve estar associada ao não uso da camisinha. Conforme a pesquisa, 51,5% dos entrevistados disseram usar preservativo rotineiramente – 41,1% haviam feito uso do contraceptivo na última relação sexual.

A versão final do estudo deverá abarcar informações sobre fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e regionais associados à ocorrência do HPV. A expectativa do Ministério da Saúde é que o estudo seja divulgado em abril do ano que vem.

Tags

Compartilhe:

Edição 22/10/2025
Diário TV Ao Vivo
Mais Lidas

Quatro fontes com água imprópria em Teresópolis

Polícia registra três golpes envolvendo aluguel de imóveis em Teresópolis

Acusados de tortura em ‘tribunal do tráfico’ são presos em Guapimirim

TSE alerta sobre regularização de títulos cancelados

Fisioterapeuta de Teresópolis lança livro que envolve famílias no cuidado com os idosos

WP Radio
WP Radio
OFFLINE LIVE