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Estádio da Ilha do Urubu ganha posto avançado do Juizado do Torcedor

Com a inauguração do posto avançado do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, no Estádio Luso-Brasileiro, chamado Ilha do Urubu, na Ilha do Governador, torcedores rubro-negros e o público em geral contam agora com um novo espaço para resolver os problemas que ocorrerem dentro ou fora da estádio. O espaço foi inaugurado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na noite dessa quarta-feira (9).

 

Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil
Com a inauguração do posto avançado do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, no Estádio Luso-Brasileiro, chamado Ilha do Urubu, na Ilha do Governador, torcedores rubro-negros e o público em geral contam agora com um novo espaço para resolver os problemas que ocorrerem dentro ou fora da  estádio. O espaço foi inaugurado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na noite dessa quarta-feira (9).

O atendimento será feito no Departamento de Futebol da Associação Atlética Portuguesa, dona do estádio, que, atualmente, está sendo administrado pelo Flamengo. Além do gabinete do juiz e da sala de audiências, o espaço conta com salas reservadas para o Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Civil e uma carceragem.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Claudio de Mello Tavares, disse que a inauguração do posto será uma forma de inibir a violência no futebol e resgatar o clima familiar nos estádios. “Não é justo que sejamos impedidos de frequentar os estádios por conta da ação de alguns vândalos”, afirmou.

Pacificação

O desembargador Mauro Pereira Martins, presidente da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais em Eventos Esportivos, Culturais e Grandes Eventos, destacou que o juizado é um instrumento importantíssimo para a pacificação dos estádios.

“Cenas de violência, que no passado eram muito frequentes, hoje em dia são raras e isso se deve em grande escala à atuação firme do juizado. Eu não tenho dúvida de que, em função dessa atuação, nós temos uma situação melhor de pacificação. Ainda está longe do ideal, mas já avançamos bastante”, disse o desembargador.

Criado em 2003, o Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro registrou 1.565 transações penais (quando o infrator recebe pena não privativa de liberdade em troca da pena alternativa) e 253 prisões. Além disso, 486 pessoas foram afastadas por envolvimento em confusões nas partidas.

*Com informações do Tribunal de Justiça do Rio

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Edição 23/11/2024
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