Moradores das localidades de Santa Rita, Santana e Arrieiro, no Segundo Distrito de Teresópolis, tem se unido para resolver um problema que, tecnicamente, já pagam para ser feito pelo governo municipal através dos impostos. Cansados dos prejuízos causados pelas péssimas condições das estradas e inoperância da secretaria municipal de Agricultura, eles se juntaram para conseguir restos de obras e outros materiais para tentar melhorar os trechos mais críticos e permitir que o ônibus e os caminhões que transportam a produção rural, e por vezes até os veículos menores, possam voltar a trafegar. Há anos os residentes nessas regiões brigam para sejam realizados trabalhos de forma eficiente. Também fica nessa localidade uma sede do Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis, havendo consequentemente também prejuízo para o turismo.
“Infelizmente essa é nossa realidade há anos. Trabalho com agricultura no Santana, em Santa Rita, já estamos fazendo esse trabalho faz tempo. Acho que nós do interior deveríamos no unir e mostrar a nossa força pra essa turma de gestores eleitos”, relatou Luiz Henrique Souza Ventura na página “Cacau Repórter” – parceiro da Diário TV e jornal O Diário. Na mesma publicação, Léa Souza comentou: “Em todo lugar; melhor morador meter a mão na massa e fazer o que tem de ser feito, as pessoas tem de se unir e fazer”. “Isso sempre foi assim. Se o povo de lá não fizer ninguém faz, só quando tá chegando as eleições. Aí alguns b***** aparecem”, completou Gustavo Maciel.
Em contato com a nossa redação, a leitora Ana Silveira relatou os dramas dos moradores da localidade de Arrieiro, que fica entre Posse e Santa Rita e, apesar de dois acessos, no período de chuvas fica intransitável nos dois sentidos. “É só começar a chover que a estrada fica impossível de subir. Aí depois de vários dias sem ônibus, porque a empresa risco para os motoristas e pra gente, eles aparecem para fazer alguma coisa. Custa fazer um serviço bom uma vez para não acontecer isso todo ano? Lembro que perto das eleições colocaram asfalto só em alguns pontos, para dar aquela enganada. Por que não asfaltam logo tudo?”, questiona.
