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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Marquinhos define Brasil x Argentina: “Muito além de um jogo”

Na preparação em Teresópolis, zagueiro da Seleção tenta explicar dimensão do maior clássico do futebol mundial

Muito mais do que uma partida. É assim que Marquinhos encara a maior rivalidade entre Brasil e Argentina, que ganhará um novo capítulo na final da CONMEBOL Copa América 2021. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 07, na Granja Comary, em Teresópolis, o zagueiro da Seleção Brasileira tentou explicar um pouco da história do maior clássico do futebol mundial. "Brasil e Argentina vai muito além de um simples jogo de futebol. Desde criança foi um jogo que eu sonhei jogar. Com cinco, seis anos de idade, quando eu comecei a jogar futebol, a entender um pouco do que ele era, ao ver na televisão a Seleção jogando, eu sonhava estar dentro de campo. Pela história que tem, por todos os jogadores que passaram, como Pelé, Zico, Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho… Do outro lado, Maradona, Messi… Essas camisas representam o futebol, não só o sul-americano, mas mundial. Essas camisas fizeram o mundo parar para assistir jogos. É isso que representa a história de um Brasil x Argentina", declarou Marquinhos.
Definitivamente, Brasil x Argentina será um grande jogo. O zagueiro da Seleção Brasileira não escondeu a ansiedade para a decisão, que reunirá duas equipes recheadas de história e talento em um dos mais tradicionais palcos do futebol mundial. "É um jogo que a gente gosta de jogar. É jogo grande, uma final, principalmente contra a Argentina. Estamos ansiosos, com uma vontade muito grande de jogar, de atuar. A gente se prepara muito, estamos procurando analisar da melhor forma os pontos fortes e fracos que eles têm para poder explorar", disse.
Titular em cinco das seis partidas da Seleção Brasileira na CONMEBOL Copa América, Marquinhos tem sido um dos pilares do grande desempenho defensivo do Brasil. Até aqui, foram apenas dois gols sofridos, mantendo a boa sequência da defesa sob o comando do técnico Tite. O defensor creditou o bom trabalho da equipe a todos os jogadores, não apenas aos zagueiros e laterais do time. "Vai ser um jogo de mínimos detalhes. Temos que estar prontos. Não é só a defesa que defende, é todo um trabalho coletivo, começando lá na frente, que nos ajuda bastante lá atrás", ressaltou, antes de falar sobre a preparação para o duelo contra Messi, um dos melhores jogadores do mundo:
"É uma fera, um grande jogador, que realmente pode desequilibrar um jogo. A gente tem que ter um cuidado muito grande, não só com ele, mas com todos os jogadores. Temos um respeito muito grande, mas nesse momento, o respeito, a admiração, a gente coloca de lado porque estamos defendendo o nosso, ele vai defender o dele, dentro de campo vai ser uma guerra e quem for mais forte vai vencer". Brasil e Argentina se enfrentam no próximo sábado, 10, pela final da CONMEBOL Copa América 2021. A bola rola às 21h no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Último jogo
A última vez que os dois países estiveram frente a frente na decisão da Copa América foi na edição de 2007. Na Venezuela, o Brasil superou a Argentina por 3 a 0, com gols de Júlio Baptista, Ayala (contra) e Daniel Alves, para conquistar a sua oitava Copa América. Duas das mais tradicionais equipes da história da Copa América, Brasil e Argentina somam 23 títulos (14 da Argentina e nove do Brasil) e 25 vice-campeonatos (14 da Argentina e 11 do Brasil). No entanto, muito por conta do formato original da competição, as duas seleções só se enfrentaram em três finais propriamente ditas de Copa América. A primeira delas foi em 1937, quando Brasil e Argentina terminaram com a mesma campanha nos pontos corridos e precisaram fazer uma partida de desempate. Depois de um 0 a 0 no tempo regulamentar, os argentinos fizeram dois gols na prorrogação e levaram o título com uma vitória por 2 a 0.
 Após essa decisão, as duas seleções chegaram a ocupar os primeiros lugares do pódio, mas só voltaram a jogar uma final mesmo quase 70 anos depois. Foi em 2004, no Estádio Nacional de Lima, no Peru, que Brasil e Argentina fizeram uma das mais marcantes finais da história da Copa América. A Argentina saiu na frente aos 21 minutos de jogo, com Delgado, e viu o Brasil empatar ainda nos acréscimos da primeira etapa. O relógio já marcava 42 do segundo tempo quando Delgado fez o gol que parecia dar o título aos argentinos. Eles só não contavam com a estrela e o talento de Adriano Imperador, que aproveitou sobra na área no último lance da partida para deixar tudo igual. Nos pênaltis, Júlio César brilhou e o Brasil garantiu o título com uma vitória por 4 a 2.
Três anos depois, nova final de Copa América entre Brasil e Argentina. Desta vez, a decisão foi em Maracaibo, na Venezuela, e reuniu duas equipes em momentos bem diferentes. A Argentina havia vencido todos os seus seis jogos na competição, com um total de 16 gols marcados. O Brasil, por sua vez, tinha um time contestado por parte da torcida e precisou dos pênaltis para eliminar o Uruguai na semifinal. Mas quando a bola rolou para a decisão, a Seleção Brasileira se impôs e construiu uma vitória categórica na Venezuela. Com gols de Júlio Baptista, Ayala (contra) e Daniel Alves, o Brasil aplicou um sonoro 3 a 0 sobre a argentina e levou para casa sua oitava Copa América.

 

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Edição 26/11/2024
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