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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Cabeça d´água: choveu no Parnaso o dobro dos bairros vizinhos em Teresópolis

Rápida cheia do rio Paquequer deixou homem ilhado em pedra, correndo risco de morte

Marcello Medeiros

No final da tarde da última quarta-feira, 23, o 16º Grupamento de Bombeiros Militares foi acionado para salvar a vida de um rapaz nas proximidades da portaria do Parque Nacional da Serra dos órgãos, no Soberbo. Ele estava na cachoeira que cruza a Avenida Rotariana, no lado da antiga ponte da linha férrea da E.F.T. quando surpreendido pela repentina cheia do rio Paquequer, que nasce na parte alta da unidade de conservação ambiental e nesse ponto aflora para a zona urbana do município.

Sem ter com subir em direção ao acesso do atrativo turístico, o homem ficou sentado em uma pedra, vendo a água subir cada vez mais, até a chegada dos militares. Após analisar o ponto mais próximo do rapaz, os Bombeiros montaram um rapel e conseguiram realizar o socorro com segurança. Pelas condições enfrentadas no local, tudo já indicava que horas antes havia ocorrido uma cabeça água na Serra dos Órgãos. Horas mais tarde, dados divulgados pela Secretaria Municipal de Defesa confirmaram que realmente havia chovido ali muito além do registrado no mesmo período em bairros próximos.


De acordo com as estatísticas, no pluviômetro da secretaria instalado no Serra dos Órgãos choveu 69,2mm no período de 24 horas. Localidades próximas que registraram maior volume de chuva no mesmo tempo analisado sequer chegaram perto desse número. Foram 33mm no Vale da Revolta e 30mm no Barroso. As chuvas do final da tarde de quarta-feira causaram dois deslizamentos de terra, mas sem vítimas, desabrigados ou desalojados. Nesta quinta-feira pela manhã a Defesa Civil realizou ainda nove vistorias em árvore e uma vistoria técnica em residência. Em nota, o órgão lembrou que os teresopolitanos devem manter a atenção, pois para os próximos dias há previsão de continuidade de chuva moderada e ocasionalmente forte.
Nessa época do ano, os frequentadores de cachoeiras devem ter atenção redobrada com as cabeças d´água. O primeiro sinal é o aparecimento de galhos e folhas na água, que começa a ficar suja. Outra dica é ficar de olho no alto da serra. Em caso de tempo nublado deve-se sair imediatamente da água, pois mesmo com sol, está provavelmente chovendo no alto, e a água se acumula vindo a correr em seguida com uma força insuportável, arrastando pedras e qualquer pessoa que esteja no caminho. Em qualquer sinal de perigo, o indicado é entrar em contato imediato com o Corpo de Bombeiros através do telefone 193.

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Edição 26/11/2024
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