Após cobrança do deputado federal Hugo Leal, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) começou a capina e a limpeza do trecho sentido Itaipava x Teresópolis da rodovia BR-495, que estava em completo estado de abandono. “São intervenções emergenciais porque as placas estavam cobertas pela vegetação e havia terra e mato em diversos pontos da pista. Mas o DNIT ainda se comprometeu a melhorar a manutenção do asfalto e da sinalização”, afirmou o parlamentar, que enviou ofício ao diretor-geral do DNIT, Antonio Leite dos Santos Filho, após receber dezenas de reclamações de moradores da região sobre a situação da estrada, anexando inclusive reportagens do jornal O Diário. “Fiz questão de enviar fotos para mostrar os problemas na rodovia e os graves riscos para os usuários”, acrescentou Hugo Leal, que recebeu, nesta segunda, 23, comunicado do DNIT, com fotos anexados do início do trabalho.
No ofício da semana passada, o deputado chamava atenção para o estado deplorável de manutenção: “imagens de buracos, fissuras no asfalto, falta de sinalização, desníveis na pista e falta de cuidado com a vegetação”. O parlamentar alertava que o trecho da rodovia federal entre Itaipava e Teresópolis não tem acostamento e o pequeno espaço que poderia ser utilizado por ciclistas e pedestres está coberto pela vegetação. “O risco é constante; o desânimo, também. Essa não é uma situação nova, mas um problema antigo que não tem sido enfrentado como deveria pelo Governo Federal”, protestava o parlamentar no documento. O parlamentar espera, agora, mais ações do DNIT nas estradas federais sob sua responsabilidade no estado. “Tanto a direção-geral como o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, estão atentos à situação das rodovias no Rio e prometeram melhorias. Como relator-geral do Orçamento, busquei recompor as verbas para o DNIT por saber da importância das rodovias federais para o transporte, a segurança e a infraestrutura. Nós vamos continuar cobrando para que o Rio tenha a atenção que merece”, acrescentou o deputado Hugo Leal.