Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Os bombeiros resgataram a mulher que estava sob escombros de um prédio que desabou na Rua das Uvas, próximo à Avenida da Areinha, na comunidade de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio. Depois de passar por um primeiro atendimento, as equipes colocaram a vítima em uma maca e a levaram de ambulância para um helicóptero, sendo transportada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio, referência em traumas.
Ainda sob os escombros, segundo o secretário da Defesa Civil do Rio e comandante do Corpo dos Bombeiros, coronel Leandro Monteiro, a vítima foi estabilizada e manteve contatos visual e verbal com a equipe dos bombeiros. A mulher recebeu oxigênio e soro.
O secretário relatou que havia uma dificuldade muito grande na retirada da mulher porque parte da laje estava sobre o quadril dela. “É um trabalho de muita dificuldade, de muito risco e o Corpo de Bombeiros tem que trabalhar com muita calma, muita paciência. Acredito que em poucas horas vamos conseguir retirar essas três vítimas que estão sob escombros”, disse ele pouco antes do resgate.
Agora os bombeiros continuam o trabalho no local para o resgate de uma criança de três anos e um homem de 30, que seriam filho e marido da mulher. Os bombeiros estão com uma quantidade grande de equipamentos, inclusive um gerador, uma vez que foi necessário interromper a energia no local para a continuidade do trabalho. O coronel Leandro Monteiro informou que os três feridos que foram levados mais cedo para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, são duas mulheres e um homem.
Polícia Civil
A 32ª DP (Taquara) instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do desabamento do prédio. Segundo a Secretaria de Polícia Civil do Rio, equipes da delegacia estão no local para identificar testemunhas e vítimas. A perícia será realizada assim que os bombeiros terminarem o trabalho.
A prefeitura ainda não confirmou a situação do prédio que desabou, mas há muitas construções irregulares na região. Em abril de 2019, dois prédios irregulares desabaram na comunidade vizinha da Muzema e provocaram a morte de 24 pessoas.