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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Teresópolis celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha

Encontro contou com depoimentos fortes de mulheres que já sofreram discriminação por serem negras

O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (CMDDM) realizou na última segunda-feira, 25, no auditório da OAB-Teresópolis/RJ, um evento para a classe feminina em celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenho, comemorado em 25 de julho e que neste ano, completa 30 anos. Mulheres que atuam em diferentes áreas profissionais palestraram sobre o assunto. O encontro teve como objetivo ser um espaço de debate e reflexão acerca dos estigmas, as dificuldades e o racismo que ainda existe contra as mulheres negras no Brasil. Durante a roda de conversa, várias mulheres deram depoimentos relatando casos e histórias que já vivenciaram por serem negras e sobre o racismo estrutural que ainda acontece nos empregos e destaques sociais. Também trataram de questões específicas, como o preconceito e a situação de inferioridade que se encontram em relação às mulheres brancas.
O Dia Internacional da Mulher Negra Latina e Caribenha é celebrado desde 1992, e faz homenagem a resistência e luta das mulheres negras por igualdade, respeito e reconhecimento. A data simboliza a representatividade histórica das mulheres negras em defesa de seus direitos e contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo. De acordo com a Secretária Municipal de Direitos da Mulher, Margareth Rosi, as mulheres negras e feministas unem ainda mais as forças para dar visibilidade às lutas das mulheres negras contra a desigualdade, o respeito e o racismo. “Esta data é símbolo de resistência das mulheres negras, e diante de toda essa representatividade, precisamos dar continuidade a esta luta tão importante, somos muitas, somos fortes, temos o direito e o poder de lutar para a construção de uma sociedade mais humana,” afirmou a secretária.

O encontro teve como objetivo ser um espaço de debate e reflexão acerca dos estigmas, as dificuldades e o racismo que ainda existe contra as mulheres negras no Brasil


Marcella Lopes, psicóloga e especialista em promoção da Saúde/Desenvolvimento Social relatou sobre a história política das mulheres negras. “Nós mulheres negras nos fazemos fortes com a nossa presença, buscando sempre a igualdade, o respeito, a cidadania e a inclusão social. São 30 anos de muitas conquistas, mas ainda há muitos desafios para vencermos.”
Outras palestrantes convidadas foram a analista judiciário e assistente social do TJ/RJ, Tânia Luna; a comandante regional da Ordem dos Capelães do Brasil e idealizadora do projeto de Proteção à Liberdade Religiosa do 30º Batalhão da PM/RJ, Dra. Cpl. Lilian Duarte; da Bióloga especializada em Desenvolvimento Territorial (UERJ); Jessica Alves Coelho; e da graduanda em Letras, Márcia Montenario. Ao final do evento, o público feminino contou ainda com um coffee break de confraternização.

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Edição 23/11/2024
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