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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Caso de “chupa-cabras” nas agências da Caixa em Teresópolis será apurado pela Polícia Federal

Estelionatários agiram nas unidades da Delfim Moreira e Feliciano Sodré, na Várzea

Foi encaminhada para registro na Polícia Federal a ação de estelionatários nas agências da Caixa Econômica Federal, em Teresópolis. Na manhã desta quarta-feira, 22, policiais do setor PAMESP Bancária, do 30º BPM, foram deslocados para apurar denúncias de ação de criminosos nos setores de caixas eletrônicos das agências na Avenida Delfim Moreira e no início da Avenida Feliciano Sodré, ambas na Várzea. A PMERJ foi acionada depois que clientes reclamaram que cartões estavam ficando presos nos terminais de autoatendimento, sendo colocados nesses equipamentos telefones para contato com supostos funcionários que poderiam resolver o problema. Como é amplamente sabido, nesse caso se trata de um número de estelionatário, que após armazenar os dados das vítimas nos equipamentos instalados nos terminais, consegue senhas e outras informações para realizar saques, transferências e outras transações comerciais ilícitas. A Polícia Reservada (P2) também foi acionada para tentar identificar os autores, se dirigindo para verificação da agência da Delfim Moreira. Nesse local o chamado “chupa cabras” já havia sido retirado. Segundo apurado no local, os ataques seriam comunicados diretamente à Polícia Federal e, até o fechamento desta edição, não havia informações sobre vítimas do delito.

Posicionamento da Caixa
O dispositivo usado por criminosos é instalado em caixas eletrônicos ou máquinas de pagamento por cartão para o roubo de dados. Na maioria das vezes são pequenos e capazes de gravar as informações dos cartões das vítimas para, posteriormente, serem utilizados em saques ou compras via cartão de crédito. Cartões sem chip de segurança são ainda mais vulneráveis e mais fáceis de terem os dados roubados pelos equipamentos.
Recentemente, a Caixa divulgou nota sobre esse tipo de ação criminosa, informando que “informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes”. O banco destaca ainda que orienta os clientes a não aceitarem ajuda de estranhos, mesmo dentro das agências. “Caso o cartão fique preso na máquina, o cliente deve informar o fato a um empregado da Caixa, devidamente identificado. Se a agência estiver fechada, o cliente deve entrar em contato com a central de atendimento da Caixa pelo 0800 726 0101, informando ao atendente do banco sobre a situação, para que sejam tomadas as providências, como o bloqueio temporário ou o cancelamento com reemissão”, destaca ainda.

Alguns cuidados que devem ser tomados

  • Nunca aceite ajuda de estranhos, mesmo dentro das agências;
  • Não forneça senhas ou outros dados de acesso em sites ou aplicativos não oficiais, bem como em ligações telefônicas;
  • Desconfie de mensagens solicitando dinheiro, mesmo sendo pessoas próximas, pois o telefone pode ter sido clonado;
  • Desconfie de SMS, e-mail ou qualquer forma de comunicação dizendo ser de seu banco, mas que seja de número celular comum e contenha erros de escrita;
  • Links suspeitos podem levar à instalação de programas espiões, que podem ficar ocultos no celular ou computador, coletando informações de navegação e dados do usuário;
  • Utilize sempre navegadores e softwares de antivírus atualizados;
  • A Caixa jamais solicita senha e assinatura eletrônica numa mesma página, sendo a assinatura digitada somente por meio da imagem do teclado virtual;
  • A Caixa não solicita ao cliente o desbloqueio ou cadastramento de novos dispositivos móveis (celulares).

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Edição 22/11/2024
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