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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Trilhas do Tangará e Jacu, ideais para toda a família

Caminhos ficam na sede Santa Rita do Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis

Duramente afetada na Tragédia de 12 de Janeiro de 2011, a localidade de Santa Rita, no Segundo Distrito de Teresópolis, está se reerguendo graças aos segmentos de turismo ecológico e rural. Além da beleza natural desse cantinho do município, com a implantação de uma sede do Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis onde por muitos anos funcionou a Fazenda Urso Branco, é cada vez maior o número de visitantes interessados em conhecer os atrativos oferecidos pela unidade de conservação gerenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. E, para atender um público cada vez maior, a administração do parque tem investido em novos atrativos que permitam mesclar visitação e preocupação ambiental. Outro fator positivo é que há trilhas que podem ser percorridas por todos os públicos, inclusive quem não tem experiência no assunto, como a do Tangará e a do Jacu. A primeira é um pouco mais extensa do que a segunda, mais ainda assim é curta. Tem um trajeto de pouco mais de um quilômetro que permite ainda aos mais atentos admirar diferentes aves. Por isso, ela recebeu o nome do pássaro da família Pipridae, também conhecido como “Tangará dançarino” ou “Dançador”.

Nova trilha homenageia um dos pássaros que pode ser observado pelo caminho

Mais sobre a trilha e o lugar
A Tangará tem início próximo a sede do PNMMT, no lado esquerdo. Após atravessar uma pequena floresta de pinheiros, com o caminho forrado pelas folhas adaptadas dessa espécie, que mais parecem agulhas, além de muitas pinhas, o caminhante passa por um trecho um pouco mais íngreme para se deparar com a grande atração, a ponte pênsil com 22 metros de extensão. Em seguida, a Tangará se liga a trilha do Jacu, outro caminho bem curto e recomendado para todas as idades. A sede Santa Rita tem ainda uma opção para os que buscam distância e altimetria maior, a Trilha da Pedra Alpina, com cerca de quatro quilômetros e que permite chegar ao cume dessa montanha, a 1.280 metros de altitude.
Um borboletário é outro projeto em andamento no núcleo do interior da unidade de conservação ambiental, criada em 06 de julho de 2009 e que tem como símbolo a Pedra da Tartaruga. Para chegar até o local, existem dois acessos. O principal, e mais fácil, é via BR-116. A referência é a localidade de Holliday, pouco depois do Fischer e antes do posto da PRF em Três Córregos. Saindo da rodovia federal, há placas indicando o caminho até Santa Rita.

Observação de aves
Para os interessados pelo tema, outra dica é o livro AdmirAVES, que destaca 100 das quase 300 espécies avistadas no Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis até 2020. “Até ano passado eram 294 espécies registradas, sendo que no livro detalhamos 100 delas. Na publicação, com versão em inglês e português, a pessoa ainda pode ler um QR Code assistir um vídeo sobre a espécie. Agora estamos trabalhando um segundo livro, pois já passamos de 300 espécies. Vamos fala agora de forma regionalizada, mostrando cada espécie de acordo com a região do parque”, relata o secretário municipal de Meio Ambiente, Flávio Castro.

Há trilhas que podem ser percorridas por todos os públicos, inclusive quem não tem experiência no assunto, como a do Tangará e a do Jacu

Mais sobre o parque
Com uma área de 4.397 hectares, o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis é a maior unidade de conservação de proteção integral criada por um município no estado do Rio de Janeiro. Abrange parcialmente alguns bairros e localidades, tais como: Campo Grande, Caleme, Posse, Salaco e Granja Florestal – na cidade, Santa Rita e Ponte Nova – no interior. Faz limite com Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto. Possui em seu território uma imponente cadeia de montanhas, onde se destacam afloramentos rochosos como as pedras da Tartaruga, do Camelo e de Santana. A unidade de conservação também protege nascentes e importantes remanescentes florestais que abrigam significativas espécies da fauna e flora do bioma da Mata Atlântica na região. Atualmente a infraestrutura e os equipamentos necessários para a realização das atividades de visitação no parque estão concentradas em duas áreas: o Núcleo Pedra da Tartaruga e o Núcleo Santa Rita. Entre as atividades que podem ser realizadas estão caminhada, escalada, rapel, acampamento, lazer ao ar livre e observação de aves.

Edição 27/11/2024
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