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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Rotativo: Desenvolvedores do Digipare vão analisar possíveis falhas

Usuários do serviço reclamam que contagem dos minutos já começa abaixo do que foi pago

Isla Gomes

O novo Promaj está em atividade há cerca de dois meses e durante esse período de adaptação muitas foram as queixas, dúvidas e reclamações da população sobre o estacionamento rotativo. Recentemente, alguns usuários têm se queixado com relação ao sistema de cobrança no aplicativo Digipare, trata-se de uma suposta falha onde a pessoa coloca um tempo determinado de período de tempo em que deseja manter seu carro estacionado como, por exemplo, 15 ou 30 minutos, mas assim que é dado o início da contagem muitas pessoas perceberam uma subtração imediata de um, dois e até três minutos do tempo, um pequeno detalhe que pode pesar no bolso a longo prazo. Em resposta à reportagem do Diário sobre o assunto, publicada nesta terça-feira, representante da secretaria de Segurança Pública informou que a empresa responsável pelo serviço já foi acionada. “Esse problema chegou ao nosso conhecimento no dia 4 de setembro e na mesma hora foi acionado o setor de desenvolvimento do aplicativo que ficou de nos dar um retorno sobre qual foi o ocorrido com o sistema para podermos avaliar o que realmente aconteceu, com isso iremos testificar se mais pessoas foram lesadas e dessa forma estaremos aptos a corrigir os erros e de alguma forma dar créditos aos usuários ou retirar a notificação, caso realmente tenha havido uma falha no sistema”, relatou o GCM Fabiano Basílio.
Na segunda-feira, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura divulgou nota com informação um pouco diferente, informando que “seria possível que o desconto em questão pudesse ser referente à taxa cobrada pelo cartão de crédito e que, dessa forma, o usuário deveria entrar em contato com a empresa administradora do cartão”, Porém, Basílio nega tal possibilidade. “O problema não tem nada a ver com essa questão de cartão de crédito, nós estamos aguardando uma nota oficial dos desenvolvedores para poder esclarecer, mas é importante ressaltar que todos que tiveram esse tipo de problema podem e devem entrar em contato com a gente, tanto na Rodoviária diretamente no Digipare ou através da ouvidoria do município no 192, ou também pelo site do eOuve”, conclui.

“Eu estou realmente muito intrigado com essa situação, até mesmo por não saber a abrangência do fato, pois se tiverem outras pessoas que assim como eu está sendo prejudicada por essa falha. Realmente, é um caso sério, pois o consumidor tem direito de receber exatamente o que ele está comprando”, declarou Paulo Bakker. Foto: Gilberto Oliveira/O Diário

Motorista reclama
“Eu tenho o aplicativo devidamente instalado no meu celular e toda vez que eu compro um tempo de estacionamento, ao invés de a contagem regressiva começar em 29 minutos e 40 segundos, por exemplo, ele começa a contar já com 27 minutos, ou seja, cada vez que eu compro o serviço é reduzido por volta de três minutos do meu tempo de direito, e isso ocorre para qualquer tempo, inclusive quando utilizo os 15 minutos gratuitos. Eu estou realmente muito intrigado com essa situação, até mesmo por não saber a abrangência do fato, pois se tiverem outras pessoas que assim como eu está sendo prejudicada por essa falha. Realmente, é um caso sério, pois o consumidor tem direito de receber exatamente o que ele está comprando”, declarou Paulo Bakker, um dos motoristas que entrou em contato com o Diário para reclamar a situação.
Paulo conta ainda que esteve no ponto de atendimento do aplicativo Digipare, que fica localizado no terminal rodoviário para esclarecer a situação, mas não obteve ajuda. “Levei ao conhecimento deles, mas não consegui nenhuma explicação ou retorno, inclusive eu mostrei para um dos colaboradores todo processo de pagamento no meu telefone e o resultado com a subtração de três minutos, e mesmo assim não consegui um auxilio para resolver essa situação. Eu não me conformo em toda vez que comprar eu acabar saindo com um tempo menor do que eu paguei”, conclui.


Edição 22/11/2024
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