Marcello Medeiros
Uma das padroeiras de Teresópolis, Santa Teresa D´Ávila será celebrada no município desta sexta-feira, 06, até o dia em sua homenagem, 15 de outubro, domingo da semana que vem. A Diocese de Petrópolis, responsável pelas paróquias em toda a região, divulgou programação da novena e programação festiva que ocorrerá todos os dias na Praça da Matriz, na Várzea, com parque de diversões, música ao vivo e cantinas com comidas típicas.
A programação da Novena é a seguinte: Dia 06 – 19h30, Dom Gilson; Dia 07, 18h30, Padre Adenilson; Dia 08, 19h, Dom Luiz Henrique; Dia 09, 19h30, Dom Ubiratan; Dia 10, 19h30, Dom Tiago; Dia 11, 19h30, Padre Luiz Carlos; Dia 12, Solenidade de N. Sra. Aparecida, missas às 8h, 10h30, 15h (carreata após a missa), 18h30 Padre Luiz Henrique. Ainda no dia 12, às 12h haverá almoço com feijão tropeiro; Dia 13, 19h30, Padre Luan; Dia 14, 18h30, Monsenhor José Maria.Dia 15, Solenidade de Santa Teresa: Missas às 7h, 8h30, 10h30, 17h e 19h (Missa dos Educadores, Dom Gregório, OSB), concentração para carreata às 15h na Praça da Igreja.
Na homilia do ano passado, o bispo Dom Gregório lembrou a história de Santa Teresa D’Ávila e sua importância para a Igreja. “Às vezes nos perguntamos: o que alguém que viveu há 500 anos atrás é capaz de nos dizer? Nós que evoluímos tanto em todos os sentidos. Nós que sabemos tanto, que comunicamos tanto. O que uma mestra da vida é capaz de nos ensinar tanto tempo depois?”. Partindo desta reflexão, o bispo lembrou que Santa Teresa “foi capaz de sonhar não apenas com aquilo que os olhos lhe revelavam, mas, também sonhar com o céu e por causa disso aos 20 anos de idade ingressou na vida carmelita, na vida religiosa. Eram grandes os sonhos daquela que dava um passo definitivo para sua vida, mas, Santa Teresa se colocou diante dela mesma e viu as dificuldades que tinha em encontrar o coração de Deus. Ela havia finalmente conseguido tocar em Deus pela vida religiosa, mas, percebeu que não conseguia deixar que Deus tocasse a sua vida, tocasse a sua existência.
A Matriz
É datada de 1855 a construção da primeira Matriz de Santa Teresa, inicialmente sob a proteção de Santa Claudiana. Ela foi demolida em 1927, por se apresentar em péssimo estado de conservação e não mais comportar o volume de fiéis. A construção do atual templo foi iniciada sob cuidados do Cônego Bento Humberto Guilherme Maussem, sendo necessária a utilização de residências particulares para celebração de missas e outros ofícios enquanto a obra estava em andamento. Nos anos 30, embora precariamente, começou em a nova Igreja de Santa Teresa a ser utilizada e, em 1939, falece o Cônego Bento Maussen. Seu corpo foi sepultado na igreja, atrás do altar-mor, numa mármore branco. Sobre o chão liso, encontra-se inscrições com seu nome e as datas do seu nascimento e seu falecimento. A nova matriz foi inaugurada em 1940.