Wanderley Peres
Responsável pela prestação dos serviços postais em território nacional, incluindo a entrega de correspondências e encomendas, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos suspendeu, recentemente, os serviços de entrega de correspondências e encomendas nos bairros de Bonsucesso, Vieira, Venda Nova e Água Quente, paralisação de serviço essencial que tem causado prejuízos significativos aos moradores, incluindo o atraso na entrega de correspondências importantes, dificuldade de acesso a serviços essenciais e descumprimento das obrigações contratuais assumidas pela ECT perante a população.
“Os Correios é responsável pela prestação de serviços públicos essenciais à população, fundamental para a comunicação e o funcionamento adequado da sociedade. No entanto, nos últimos meses, foram observadas sérias deficiências na prestação do serviço de correios em duas localidades do interior do município de Teresópolis, como Bonsucesso, Vieira, Venda Nova e Água Quente. Tais deficiências decorrem da suspensão dos serviços de retirada de encomendas nessas localidades, ocasionando transtornos significativos à população, como dificuldades no recebimento de correspondências, encomendas, afetando diretamente a vida dos moradores”, reclamou o vereador Fidel Faria, que descobriu ter ocorrido a paralisação porque não teria sido renovado convênio entre os Correios e o Município de Teresópolis, “porque faltou a apresentação, por parte da Prefeitura, dos documentos necessários para a formalização do contrato”, como disse ao propor a Ação.
No pedido, feito à Vara Federal de Teresópolis, Fidel Faria pediu concessão de liminar determinando que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT e o Município de Teresópolis restabeleçam imediatamente os serviços nos bairros de Bonsucesso, Vieira, Venda Nova e Água Quente, e que apresentem os documentos necessários para a renovação do regular convênio, garantindo o pleno acesso da população aos serviços postais.
O DIÁRIO não conseguiu ouvir a Prefeitura sobre a interrupção do serviço, nem teve a informação oficial de que a paralisação teria ocorrido pela não renovação do contrato, como informou o vereador à Justiça.