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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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O Conceito de “Hype” e Seus Impactos no Mundo Empresarial

Ficamos de explicar melhor o que seria uma “hype” que é um termo “da moda”. E significa exatamente uma moda. Então está na “hype” falar “hype”.

No sentido mais amplo, “hype” refere-se ao entusiasmo excessivo em torno de uma ideia, produto ou tendência, que muitas vezes supera sua real eficácia ou valor. No mundo empresarial, “hype” pode levar organizações a adotar inovações de forma precipitada, sem a devida análise crítica.
Um “hype” pode surgir de diferentes formas, seja por meio de um novo produto revolucionário, uma metodologia de gestão inovadora ou uma tecnologia emergente que promete transformar o mercado. No entanto, o grande perigo do “hype” é que ele pode distorcer a percepção da realidade, fazendo com que empresas invistam em algo que não se sustenta a longo prazo ou que não se aplica ao seu contexto específico.
Um exemplo clássico de “hype” foi a explosão do interesse por blockchain no final da década de 2010. A tecnologia, inicialmente ligada às criptomoedas, foi promovida como a solução para diversos desafios empresariais, desde a segurança de dados até a transparência nas cadeias de suprimentos. Muitas empresas investiram pesadamente em projetos de blockchain sem considerar sua complexidade e limitações, resultando em desapontamento quando a tecnologia não cumpriu todas as expectativas criadas.
Outro exemplo ocorreu nos anos 90, quando empresas ocidentais começaram a adotar sistemas japoneses de gestão, como o Just-In-Time e o Kanban, em uma tentativa de replicar o sucesso das indústrias japonesas. Embora esses sistemas tenham sido eficazes no Japão, muitas organizações ocidentais enfrentaram dificuldades ao implementá-los sem as condições culturais e estruturais necessárias, levando a falhas e ineficiências.
Esses exemplos mostram como o “hype” pode criar uma pressão para seguir tendências que nem sempre são adequadas ao contexto de cada organização. Para evitar os riscos associados ao “hype”, é essencial que as empresas adotem uma abordagem equilibrada, avaliando cuidadosamente se a novidade realmente agrega valor ao seu negócio antes de investir recursos significativos.
Sendo assim, já explicado o que é “a tal da hype” seguiremos por um punhado de semanas falando de modinhas, hypes, do mundo empresarial. Já em um spoiler, adiantamos que falaremos sobre ESG e inteligência artificial. Alguma outra sugestão? Temos algumas, mas gostaria de ouvir assuntos que podem ser modinhas e gostaríamos que versássemos sobre.
Não perca os “próximos episódios” e bom final-de-semana com ou sem hype!

FELIPE COELHO

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Edição 20/09/2024
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