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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Trump, o indestrutível

O jornalista Michael Wolff escreveu dois livros sobre Donald Trump. “Fogo e Fúria” e o “Cerco”. No primeiro, Michael, com base no depoimentos de assessores e de pessoas próximas de Donald Trump. O segundo livro, Michael dedicou aos processos judiciais contra Trump e passa por considerações negativas sobre os assessores de Trump, que permaneceram fiéis a ele.

Os primeiros capítulos de “ O Cerco”, são só fofocas e boatos. Na Nota do autor, Michael escreveu: “Nunca um presidente esteve sob tamanho ataque e com uma capacidade tão limitada de se defender. Sem inimigos o cercam, focados em derrubá-lo. Sou acompanhado no meu fascínio por Trump – na certeza absoluta de que ele vai acabar por se autodestruir…”

Bem, depois disso, Donald Trump perdeu a eleição, enfrentou os processos abertos contra ele e a má-vontade dos jornalistas do mundo todo, apresentou-se como candidato à Casa Branca, tirou o Presidente Joe Biden da disputa pela reeleição e derrotou, com larga diferença, a adversária, Kamala Harris. Assim como aconteceu na primeira vitória, em 2016, Donald Trump expôs ao descrédito os institutos de pesquisa do mundo todo. Trump venceu! Com ele, chegou, na posição de Vice-Presidente, um escritor, J.D. Vance, autor de um best seller, “Era uma vez um sonho”, que trás na Introdução: “Meu nome é J.D Vance, e acredito que devo começar com uma confissão: acho a existência do livro que você tem nas mãos, um tanto absurda…” E inicia a história da vida dele. É algo que toda a juventude brasileira deveria ler.

Donald Trump disputou a Presidência dos EUA três vezes, venceu duas e nas duas derrotou uma mulher. Hillary Clinton foi a primeira, Kamala Harris. Trump, portanto, duas vezes, tirou do povo americano a oportunidade de ter, pela primeira vez, uma mulher na presidência. A direita, no mundo todo, festejou. A esquerda entristeceu e a representação dela no Brasil, a imprensa passional, enfurece. William Waack, um dia antes da eleição, comentando a possibilidade de vitória do Trump, deu ao evento o título de “Eleição do fim do mundo”.

Vibrei com o resultado e, por deferência do jornalista Eduardo Tchau, jornalista de verdade, conversei num podcast com outro excelente profissional, Luis Felipe Lacombe, que está residindo nos EUA desde a eleição que colocou a esquerda novamente no poder no Brasil. Foi um bate-papo maravilhoso. Gabriel Medeiros participou.

Jackson Vasconcellos

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Edição 14/11/2024
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